Levantamento de leishmaniose em cães aponta infecção em 36% das amostras
A Secretaria Municipal da Saúde e o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Tupã finalizaram a primeira etapa do Censitário Canino. Balanço inicial apontou que 36,49% das amostras coletadas apresentaram positividade para leishmaniose no teste rápido.
Ao todo, 25 quarteirões foram visitados pela equipe técnica e 296 amostras de sangue foram coletadas. Os resultados positivos, na análise prévia, foram encaminhadas para o Instituto Adolfo Lutz de Marília, para confirmar ou descartar o diagnóstico.
No sábado (11), grupo de 26 agentes do CCZ e agentes comunitários retornaram nos bairros para as visitas casa a casa, visando conscientização e orientação sobre a Leishmaniose canina e humana. A cidade registrou o primeiro caso da doença em humanos. A vítima da doença mora na região pesquisada.
Nos próximos dias será iniciada a segunda etapa, abrangendo os bairros Nova Tupã e Unesp I e II. Os trabalhos serão realizados da mesma forma, com agentes do CCZ coletando amostras de sangue dos cães para análise e diagnóstico de Leishmaniose.
Para combater a doença é importante eliminar material orgânico dos quintais. Os resíduos tendem a atrair o mosquito palha, vetor da leishmaniose. Os cães, ao serem picados pelo inseto, tornam-se hospedeiros do protozoário causador da doença, o que acarreta risco também à população humana.
SINTOMAS
Os sintomas da doença em animais são problemas de pele, perda de peso progressiva, diminuição do apetite, intolerância ao exercício, problemas oculares, hemorragia nasal e diarreia.
Já em humanos, verifica-se febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular e anemia.