Prefeitura e CDHU montam plantão permanente para atender e tirar dúvidas das famílias
A Prefeitura de Marília e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) montaram plantão para atender as famílias dos moradores do Conjunto Habitacional Paulo Lúcio Nogueira, na zona sul da cidade.
De acordo com as informações da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, as equipes estarão sempre às segundas-feiras, a partir das 18h, na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Professor Antônio Moral – localizada na avenida Durval de Menezes, 1.141, nas proximidades do núcleo residencial.
A administração do prefeito Daniel Alonso (PL) iniciou na segunda-feira (22) o processo de remoção das primeiras famílias dos predinhos. Em virtude de um incêndio registrado no começo desta semana e de laudo complementar, o roteiro inicial da retirada dos moradores sofreu alteração. Desse modo, na segunda-feira (22), além das famílias (18 no total) dos apartamentos que formam o bloco A3, também foram inclusos os moradores do bloco A1 (17 famílias). “Com base no laudo complementar, reordenamos o cronograma de remoção das 880 famílias que vivem no CDHU”, explicou o procurador-geral do Município de Marília, Ricardo Mustafá.
As famílias que optarem por deixar os apartamentos e assinarem o termo de responsabilidade, irão receber R$ 600 de auxílio-mudança e mais R$ 600 de auxílio-moradia. A adesão aos termos de responsabilidade chega a 90%. Na próxima segunda-feira (29), serão abordadas para a assinatura do termo de responsabilidade 35 famílias moradoras dos blocos A2 e B1. E, desta forma, a cada segunda-feira mais famílias serão abordadas. Por exemplo, no dia 6 de maio, serão mais 32 famílias, mas moradoras dos blocos C3 e B2.
Pelo cronograma, a remoção total será concluída na semana do dia 5 de agosto de 2024 ou antes – conforme o andamento dos trabalhos. Cada morador terá autonomia para utilizar o auxílio-moradia da forma que entender, inclusive o aporte será garantido até para quem optar por casas de familiares ou ocupar imóveis de propriedade de familiares. Após a desocupação de cada bloco dos predinhos, a porta de entrada será lacrada com tijolos, a CDHU cortará fornecimento de água e de energia.
Ainda segundo esclarecimentos da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, para quem optou em deixar o apartamento, o prazo de saída é de 15 dias. O recurso é repassado em até cinco dias e a fiscalização para conferir a saída do imóvel é feita pela CDHU. Município e CDHU estarão sempre às segundas-feiras na Emef Antônio Moral com plantonistas para esclarecimentos e informações. Equipes da Secretaria Municipal de Saúde, da Defesa Civil e de demais pastas municipais auxiliam nesta tarefa.