Falta de espaço em cemitério é discutida em audiência e Prefeitura prevê desapropriações
A falta de espaço no Cemitério Municipal de Pompeia foi um dos temas da audiência pública realizada na noite desta segunda-feira (22), realizada na Câmara do Legislativo local, para discussão e elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A proposta do município é realizar desapropriações em áreas próximas à necrópole ou mesmo construir um segundo local para sepultamento na cidade, a fim de evitar colapso no serviço.
Na audiência, Paulo Roberto Gumieiro, secretário de finanças da cidade, apresentou o texto-base que contempla – em linhas gerais – os investimentos prioritários de Pompeia para 2025. O tema relativo ao cemitério foi adicionado ao debate pelo vereador Vanderlei Ribeiro dos Santos (Novo).
“É seu Paulo, é uma questão de prioridade. Eu vi que está aqui na pauta, mas enfim esse projeto está mesmo sendo elaborado ou é só uma estimativa?” questionou o parlamentar.
Conforme o secretário de finanças, as autoridades ainda desconhecem se haverá ampliação da atual estrutura ou nova área em outro local. Seja qual for o caminho, o mais provável é que o município peça desapropriação à Justiça. “Parece que existe área lá ainda, estamos verificando”, afirmou Gumieiro.
Atualmente, a gestão de espaço físico no Cemitério de Pompeia é realizada com eficiência. Não há impedimento imediato para novos sepultamentos, porém, a visível saturação – segundo o vereador – indica a necessidade de projeto urgente e ampliação breve.
QUESTÃO SANITÁRIA
Casos como o de Pompeia não são raros. Vários municípios têm enfrentado a limitação de espaço físico em cemitérios, muitas vezes antigos. A situação é ainda mais grave quando faltam recursos – tecnologia e servidores – para a administração.
Os transtornos podem ir da demora para confirmação de novas sepulturas disponíveis ou, em casos mais graves, atrasos e transferências de enterros.