Homem que matou a companheira na zona oeste de Marília é preso em fuga no PR
Uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu – ainda em estado de flagrante – o homem que esfaqueou e matou Adriana da Penha Gonzaga, de 49 anos. O crime foi praticado na madrugada deste domingo (31), na Vila Operária da Alimentação I, zona oeste de Marília.
A suspeita é que Francisco Alexandre da Silva, de 55 anos, tentava fugir para o Paraguai com o carro da própria vítima. Ele foi monitorado durante a fuga e chegou a ser fotografado em uma praça de pedágio, antes de atravessar a divisa entre os estados de São Paulo e Paraná.
A prisão aconteceu por volta das 20h na rodovia BR-272, em Francisco Alves (PR), município localizado a 45 quilômetros da fronteira com o Paraguai. Os policiais deram ordem de parada para o condutor do veículo Hyundai/IX35. Era Silva, em fuga após o crime.
O caso chocou vizinhos e amigos de Adriana pela violência. Conforme o relato de testemunhas, gritos foram ouvidos durante a madrugada no apartamento onde estava o casal, no condomínio Nações Unidas.
Quando as duas primeiras pessoas (moradores) chegaram ao local para prestar socorro à vítima, se depararam com Francisco Alexandre da Silva em pé, na porta de entrada do apartamento. Ele teria dito – como quem ordena – que os vizinhos socorressem a mulher, proferindo palavra de baixo calão contra Adriana.
Em seguida, o autor do crime teria se sentado na escada do prédio e colocado a faca no chão, ao seu lado. Um homem que chegou para auxiliar a vítima, recolheu a faca e entrou no apartamento. A vítima ainda estava viva, mas gravemente ferida, com várias perfurações pelo corpo.
Quando uma das testemunhas mencionou que a polícia estava sendo acionada, o autor teria descido as escadas e pegado o carro da vítima. No apartamento, ele deixou seu telefone celular e a carteira com documentos pessoais e cartão bancário.
A expectativa, nesta segunda-feira (1º), é que a Polícia Civil de Marília traga Silva para a cidade. Ele deve responder pelo crime de feminicídio qualificado, por ter sido cometido contra a então companheira, entre outros agravantes. O Marília Notícia acompanha o caso.