Justiça encerra processo de homem que matou a própria mãe em Marília
A Justiça decretou o fim do processo que apurava a morte de Miyeko Yamaguti Yto, de 81 anos, esfaqueada pelo próprio filho, Célio Shizuo Yto, que sofria de esquizofrenia. O homem morreu no dia 11 de fevereiro deste ano durante a internação no Hospital Espírita de Marília (HEM).
Apesar da confirmação de que sofria de esquizofrenia, o caso ainda não tinha se encerrado judicialmente. Uma audiência do processo estava marcada para esta quarta-feira (27) no Fórum de Marília.
Segundo informações apuradas pelo Marília Notícia, Célio morreu aos 52 anos por insuficiência respiratória aguda, após uma pneumonia.
Com a confirmação da morte, o promotor de Justiça Rafael Abujamra pediu que fosse declarada a extinção da punibilidade, que foi aceita pelo juiz Paulo Gustavo Ferrari, da 2ª Vara Criminal de Marília, que encerrou o processo.
O crime aconteceu no dia 19 de junho de 2022, no bairro Palmital, zona norte de Marília. O homicídio foi descoberto depois que o Célio Shizuo Yto passou a pé pela praça de pedágio da Rodovia Leonor Mendes de Barros (SP-333), afirmando para as atendentes que queria pagar pelo serviço. As funcionárias estranharam a situação e acionaram o policiamento rodoviário.
Abordado, ele teria dito aos policiais que matou sua “esposa” e indicou o endereço. Uma viatura de apoio foi até o local e encontrou a vítima, Miyeko Yamaguti Yto, deitada sobre a cama, golpeada por uma faca de serra, com duas perfurações, já em óbito.
Um irmão de Célio contou aos policiais sobre que ele havia sido interditado pela mãe, mas não recebia o tratamento médico adequado porque Miyeko era adepta do espiritismo e acreditava que os sintomas apresentados pelo filho eram sinais de mediunidade.
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