Nome de Damasceno ganha força para prefeito mas ex-vereador recusa: ‘não quero’
O nome do ex-vereador e ex-secretário da Assistência Social, Wilson Damasceno, vem ganhando força como possível candidato do atual governo para sucessão na Prefeitura de Marília.
Embora Alysson Alex (PL), advogado e figura de confiança de Daniel Alonso, ainda seja considerado o favorito dentro do círculo íntimo do prefeito, uma onda de resistência em vários setores da sociedade mariliense em relação ao seu nome está levando membros do governo a repensar suas opções.
Uma dessa opções é justamente o ex-vereador. Conforme apurou o Marília Notícia, Damasceno, por outro lado, é identificado pelo grupo de Alonso como um nome bem aceito, capaz de unir diferentes segmentos da população.
Pesquisas internas conduzidas por partidos políticos revelaram que Damasceno desfruta de uma boa pontuação nas prévias eleitorais, indicando um potencial significativo de crescimento.
“Damasceno tem um público natural dele e transmite a credibilidade que o povo gosta, basta ele querer de verdade”, disse uma fonte ao MN.
Questionado pela reportagem, Damasceno foi taxativo: “Não quero e não vou ser candidato a prefeito”. O político ressaltou que mantém o plano de disputar uma cadeira na Câmara Municipal.
Sua trajetória é marcada por reviravoltas e conflitos, notadamente em sua atuação como presidente da Câmara Municipal durante o primeiro mandato de Daniel Alonso. Nesse período, Damasceno, que era do grupo de Alonso, se revoltou e liderou uma oposição acirrada ao prefeito.
A tentativa, no entanto, se mostrou uma decisão precipitada, tendo em vista que Damasceno acabou isolado politicamente e não conseguiu sequer a reeleição em 2020 para o Legislativo.
Após desentendimentos com o prefeito e acusações de promessas não cumpridas, o ex-vereador se reconciliou e voltou ao círculo de confiança de Alonso, culminando em sua ascensão ao cargo de secretário da Assistência e Desenvolvimento Social, uma das pastas mais desejadas na cidade.
Com reputação de político conservador e histórico de luta contra o radar, hoje alvo de intensas críticas por parte da população, o ex-vereador ainda deve ser sondado para disputa ao Executivo.