Epidemia e mortes fazem vacinas contra dengue sumirem das clínicas de Marília
As vacinas contra a dengue disponibilizadas nas clínicas particulares de Marília estão praticamente esgotadas e não há previsão definida ainda para a chegada de novos lotes. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro de dois imunizantes desde o ano passado.
Conforme a agência reguladora, são dois tipos de vacina disponíveis no mercado: Qdenga, do laboratório japonês Takeda, e o imunizante escolhido pelo Ministério da Saúde para a vacinação na rede pública, a Dengvaxia, da farmacêutica francesa Sanofi.
Em Marília, as duas já não têm sido mais encontradas nas clínicas. A Sgarbi Vacinas, localizada na zona Leste da cidade, confirmou ao Marília Notícia que cada dose estava sendo comercializada por R$ 505 e o estoque está esgotado. A previsão para reposição é maio ou junho.
Já de acordo com outra clínica situada na região Central da cidade, as doses comercializadas também na faixa dos R$ 500 estão esgotadas. A previsão de chegada de um novo lote é sexta-feira (9) ou na semana que vem, após o Carnaval, mas sem confirmação.
Cada paciente deve tomar duas doses do imunizante contra a dengue em um intervalo de três meses.
No último sábado (3), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, participou de reunião com Esper Kallás, diretor do Instituto Butantan, vinculado à Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo, e Mario Moreira, presidente da Fiocruz, instituto de ciência e tecnologia do Ministério da Saúde, para viabilizar parceria estratégica visando aumentar a produção de vacinas da dengue no Brasil. Ainda não há previsão de vacinação na rede pública em Marília.
Na cidade, o boletim epidemiológico da Vigilância Sanitária desta semana confirmou a notificação de 635 casos positivos e duas mortes pela doença.
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