Polícia Civil apura se autor de execução no Fragata matou dono de adega no Maracá
A Polícia Civil aguarda o resultado de um exame requisitado ao Instituto de Criminalística (IC) de Marília, para saber se o assassino que tirou a vida do comerciante Fernando Dal’Evedove, em abril deste ano, em uma adega no Jardim Maracá, na zona Norte, pode ser o mesmo atirador que matou Walter Luís Aparecido Marcondelli Junior, no bairro Fragata, nas imediações do Hospital das Clínicas (HC), em Marília.
Os dois casos são apurados pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Marília. A requisição feita pela Polícia Civil pede que sejam analisadas e confrontadas as imagens dos dois crimes, para constatação se o mesmo assassino agiu nas duas ocorrências, dadas as características físicas semelhantes.
Os peritos devem constatar a altura e peso aproximados do criminoso, bem como emitir laudo dizendo se é possível, com as imagens obtidas pela investigação, apurar se o assassino da adega foi o mesmo que matou no bairro Fragata.
Marcondelli foi morto no dia 7 de dezembro, em frente ao seu trabalho, em um estacionamento de veículos, na rua Doutor Reinaldo Machado, no bairro Fragata, região Central de Marília.
No dia 31 de março, a Polícia Civil divulgou o esclarecimento da autoria do crime no Fragata, com Anderson Ricardo Lopes, de 42 anos, mais conhecido como ‘Ricardinho Kong’, sendo apontado como autor.
Poucas horas depois da divulgação pela Polícia Civil, já no dia 1º de abril, Fernando Dal’Evedove foi morto na adega de sua propriedade, no Jardim Maracá, zona Norte de Marília.
Um homem invadiu o local, efetuou disparos de arma de fogo e fugiu em seguida, utilizando uma motocicleta.
OUTRO ENVOLVIMENTO
‘Ricardinho Kong’ também foi apontado por envolvimento na morte de Juarez Sampaio, no dia 29 de janeiro deste ano, no bairro Nova Marília, zona Sul da cidade.
Ele teria atraído a vítima para o local em que foi assassinada por outro homem. Neste caso, Natan Henrique Martins Lima é acusado como autor dos disparos. Inicialmente ‘Ricardinho Kong’ negou que tivesse participado do crime.