James Rodriguez no São Paulo tem ousadia e risco financeiro e esportivo
O torcedor são-paulino está eufórico com a contratação de James Rodriguez. É não é para menos, o colombiano pode ser a peça de qualidade que falta ao elenco mediano do tricolor, que é muito bem treinado por Dorival Júnior e tem conseguido ser competitivo no Brasil. Apesar de ousado, o negócio oferece riscos esportivos e financeiros.
Do ponto de vista esportivo, a contratação pode agregar e mudar o patamar do São Paulo. James Rodriguez é um meio-campista talentoso e com ótima finalização. Resta saber qual jogador vestirá a camisa do São Paulo.
James fez grande Copa do Mundo em 2014 e foi contratado pelo Real Madrid, onde teve grandes atuações em 2015. Após, se tornou um jogador “vaga-lume” em suas passagens pelo Bayern de Munique e Everton.
Com problemas físicos constantes, o colombiano ainda atuou pelo futebol do Qatar e recentemente estava no Olympiacos da Grécia, onde não joga uma partida desde o mês de abril.
O lado econômico do negócio é o que mais impressiona. Até o mês passado, a diretoria do São Paulo contava com dinheiro de renda de quatro partidas no Morumbi para quitar salários atrasados dos jogadores.
Nesse período, não houve anúncio de novas receitas no tricolor para fazer o investimento em James Rodriguez. O colombiano deve passar a ser o jogador mais bem pago do elenco com salário acima de R$ 1 milhão por mês.
Em toda contratação existe risco, mas o São Paulo não teve boa experiência num modelo parecido de negócio quando apostou em Daniel Alves e ficou com um carnê em mãos pagando dívidas com o jogador.
A aposta é que o desempenho em campo traga sucesso esportivo e financeiro. A resposta para a equação ‘ousadia e risco’? Vamos ter que esperar as atuações do meia colombiano.
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