Comerciantes do Camelódromo protestam contra Prefeitura após decisão da Justiça
Comerciantes que atuam no Camelódromo de Marília realizaram uma manifestação na manhã desta terça-feira (11), em frente à Prefeitura Municipal, para pedir apoio do Executivo contra a interdição do tradicional espaço no Centro da cidade.
O grupo alega que foi ‘abandonado’ pela administração municipal após decisão da Justiça determinar o fechamento do comércio popular mariliense por falta de segurança em sua estrutura.
De acordo com o presidente da Associação dos Comerciantes do Terminal Rodoviário Urbano, Luís André Marques, a manifestação teve início às 8h, para reclamar da situação e cobrar um posicionamento do prefeito Daniel Alonso (sem partido).
Os manifestantes levaram cartazes com frases de protesto e até a placa da obra que estava instalada no local. A publicidade do Programa Marília em Movimento é sobre a disponibilidade de material e mão de obra para implantação do projeto técnico de segurança contra incêndio no Camelódromo e no Terminal Urbano, no valor de R$ 581 mil. Contém ainda a data de início em 18 de novembro de 2021 e o prazo de execução em 180 dias.
“Estamos fazendo esse protesto, pois o prefeito virou as costas para a gente. Ele não conversa e está tentando jogar toda a responsabilidade para o nosso lado. No processo falaram que aumentaram 260 boxes, mas isso não é verdade. Principalmente no mandato dele, não aumentou. Fizemos várias reuniões e diziam que estava tudo certo e que não seríamos prejudicados, mas não é o que está acontecendo”, diz Marques.
O presidente da associação ainda contou que a empresa que executa a reforma no local teria já concluído 60% da obra, que está orçada inicialmente em cerca de R$ 581 mil.
“Não precisa tirar a gente de dentro para concluir, não tem mais obra. Faltam apenas fazer algumas melhorias, um sensor de fumaça no corredor, mudar as escadas do segundo piso e corrigir parte da sinalização”, disse.