TJ nega liberdade e idoso envolvido em acidente na BR-153 permanece preso
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) negou o pedido de habeas corpus do idoso Wilson Callera, de 75 anos, suspeito de ser o responsável pelo acidente que tirou a vida de Edna Nabas Soares, de 43 anos, e do enteado Gustavo Henrique de Oliveira da Silva, de 12 anos, que viajavam de São José do Rio Preto para Marília para um casamento. Edna era mãe da noiva.
Em audiência realizada na manhã desta quarta-feira (21), o advogado Ricardo Carrijo Nunes fez a sustentação oral, mas os desembargadores, em decisão unânime, negaram o pedido. A defesa afirma que pretende entrar com novo habeas corpus, desta vez no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) apontou que Callera conduzia o veículo em alta velocidade, com a CNH vencida desde 2020, além de ser portador de graves problemas de saúde, gerando, assim, perigo aos demais usuários da rodovia.
Ainda segundo a acusação, no dia 14 de abril, com perfeitas condições de visibilidade, uma vez que era dia e não chovia, o acusado fez ultrapassagem em local proibido, com faixa contínua e imediatamente próxima a trecho de ponte, em local sem escape lateral, ignorou o veículo que vinha regularmente na direção oposta, obrigando a vítima Edna a desviar.
A condutora do automóvel então perdeu o controle da direção e acabou colidindo frontalmente o carro que conduzia com o caminhão que o acusado ultrapassou.
MORTES
Duas pessoas morreram no grave acidente registrado no início da tarde do dia 14 de abril, na rodovia Transbrasiliana (BR-153), em trecho que passa pelo rio Tibiriçá, em Marília.
Imagens feitas pelas câmeras do caminhão, que também se envolveu na ocorrência, mostram o momento exato da colisão.
As vítimas ficaram presas entre as ferragens e morreram ainda no local. O caminhoneiro não sofreu ferimentos.