Até 60 mil podem se beneficiar com faixa 3 do Minha Casa Minha Vida
Uma reunião do Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (CCFGTS) realizado nesta última terça-feira (20) decidiu que o subsídio da União para o programa Minha Casa Minha Vida vai ter um aumento. Houve ainda redução dos juros e correção no valor dos imóveis que podem ser financiados. A medida pode beneficiar cerca de 60 mil pessoas em Marília que fazem parte da faixa 3 do programa.
O valor máximo do imóvel a ser comprado na faixa 3 do programa Minha Casa, Minha Vida, com famílias que contam com renda mensal entre R$ 4.400,01 a R$ 8.000, passa dos atuais R$ 264 mil para R$ 350 mil.
Segundo o IPC-Maps, que mede o Índice de Potencial de Consumo, famílias que contam com essa renda familiar fazem parte, principalmente da classe B2, que recebem até R$ 5.755,23, mas atingindo também uma parcela da classe B1, com valores até R$ 10.361,48.
Essa parcela da população, segundo o estudo, representa 25,4% da população mariliense. Levando em conta que a última estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que Marília conta com 238.605 mil pessoas, até 60 mil pessoas podem ser beneficiadas com os novos valores do Minha Casa Minha Vida.
Também foi reduzida a taxa de juros para famílias com renda mensal de até R$ 2 mil. A tarifa cobrada para essas famílias passou de 4,25% para 4% nas regiões Norte e Nordeste, e de 4,5% para 4,25% no Sudeste, Sul e Centro-Oeste. O objetivo é ampliar a capacidade de financiamento.
O subsídio para famílias de baixa renda nas faixas 1 (renda mensal de até R$ 2.640) e 2 (até R$ 4,4 mil) passou de R$ 47,5 mil para até R$ 55 mil.
O teto dos imóveis para as faixas 1 e 2 do Minha Casa Minha Vida, por sua vez, ficará entre R$ 190 mil e R$ 264 mil – de acordo com a localização do imóvel.
A meta do governo federal para o programa habitacional Minha Casa Minha Vida é de atender dois milhões de famílias até 2026, considerando os benefícios que forem distribuídos entre todas as faixas de renda.