Idoso agredido na zona Norte morre e caso passa a ser investigado como homicídio
Morreu no início de maio Antônio Carlos Egas, de 63 anos, que foi violentamente agredido na manhã de 30 de março no bairro Palmital, zona Norte de Marília. A morte só foi divulgada nesta sexta-feira (16).
Com o avanço do quadro clínico para óbito, o caso passa a ser investigado pelo Polícia Civil como homicídio. Consta no registro oficial da ocorrência que, na data dos fatos, a Polícia Militar foi acionada com a informação de agressão ocorrida na avenida República.
Quando a PM chegou ao local, a vítima já estava no Samu sendo intubada. Egas foi encaminhado ao Hospital das Clínicas (HC) de Marília.
Informações coletadas pelos policiais apontam que um desconhecido moreno, com camiseta e boné, chegou, apedrejou o carro da vítima e depois deu início às agressões físicas. Câmeras de monitoramento teriam registrado o caso.
O idoso morreu no dia 2 de maio em decorrência dos ferimentos sofridos, tendo como causa da morte traumatismo craniano grave.
Após a morte da vítima, o caso passa a ser investigado como homicídio, além de lesão corporal e dano. A Polícia Civil não confirmou se há informações sobre o acusado.
SUPOSTA MOTIVAÇÃO
O Marília Notícia apurou que o idoso foi acusado, em fevereiro deste ano, de perseguir uma adolescente de apenas 14 anos. Na ocasião, a garota e a mãe procuraram a Polícia Civil, quando afirmaram que a menor estava trabalhando em uma feira, na barraca de um familiar.
Ao sair para ir até o banheiro, a jovem disse que teria sido abordada pelo idoso. O homem ainda teria afirmado que a mataria, caso não ficasse com ele.
De acordo com a acusação, o idoso ainda teria dito para a garota, que passaria por cima de seus pais e novamente que a mataria, caso contasse para alguém.
Assim que retornou para casa, a menor teria relatado o suposto ocorrido para a mãe, que a levou para registrar o Boletim de Ocorrência sobre o crime de perseguição, previsto no artigo 147-A do Código Penal.