Veiga minimiza vantagem sobre o Fortaleza e comenta convocação à Seleção
O Palmeiras treinou na manhã desta terça-feira (30), na Academia de Futebol, e encerrou a preparação para enfrentar o Fortaleza, às 19h de quarta-feira (31), no Castelão, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. O elenco realizou a tradicional atividade recreativa seguida de um exercício técnico de finalizações.
Convocado para a Seleção Brasileira pela segunda vez na carreira, o meio-campista Raphael Veiga comemorou o reconhecimento do bom trabalho realizado em 234 jogos no Palmeiras. Dentre os recordes alcançados no clube, ele é o maior artilheiro do Allianz Parque (40 gols, seguido por Dudu, com 39), o 2º maior artilheiro do Palmeiras neste século (75 gols, atrás apenas de Dudu, com 86) e o palmeirense com mais gols em finais (11 bolas na rede em 11 decisões, seguido por Evair, com seis).
“Muito feliz. Sei o tamanho e o peso disso (convocação para a Seleção Brasileira) para um atleta. Será mais uma oportunidade e é agradecer ao Palmeiras, aos jogadores, comissão, staff e todo mundo porque sozinho eu não conseguiria chegar lá”, disse o camisa 23, segundo maior artilheiro do Verdão em Libertadores (15 gols, atrás apenas de Rony, com 18) e oitavo maior artilheiro do clube em Campeonato Brasileiro (31 gols, ao lado de Jorge Mendonça e logo atrás de Toninho Catarina e Willian, com 32).
Veiga também comentou sobre a dificuldade esperada pelo elenco na partida contra o Fortaleza, a quarta consecutiva fora de casa. O Maior Campeão do Brasil venceu o jogo de ida por 3 a 0, no Allianz Parque, e pode perder por até dois gols de diferença para avançar às quartas de final pela 18ª vez em 28 participações na Copa do Brasil.
“Jogar lá é sempre muito difícil, tanto pela equipe deles que é forte fisicamente e compete bastante como pelo campo, que geralmente não é dos melhores, e pelo clima. Temos uma vantagem de três gols, mas no futebol não podemos relaxar em momento algum e, na hora que o juiz apitar, é encarar com muita seriedade para conseguirmos a classificação”, disse.
“É muito jogo em sequência e muitos fora de casa. É normal que às vezes a gente sinta um pouco de cansaço”, continuou. “São viagens e jogos com intensidade, mas todo mundo aqui tem um nível de comprometimento muito bom com aquilo que precisa ser feito e o Palmeiras dá toda a estrutura para podermos nos recuperarmos da melhor maneira possível para a partida seguinte. O Abel fala muito para fazermos o nosso melhor nas circunstâncias que temos. Vamos para mais uma viagem, temos uma vantagem grande, mas temos de ter inteligência para podermos voltar com a classificação”, completou.
O Palmeiras pode alcançar 100 vitórias na história da Copa do Brasil (é o quarto clube que mais triunfou na competição, atrás apenas de Flamengo, com 119, Grêmio, com 112, e Vasco, com 100 – em aproveitamento, porém, o Verdão é o primeiro colocado: venceu 57,89% dos jogos contra 57,77% do Flamengo, vice-líder).
Independentemente de mando ou da competição, o Palmeiras é o time da Série A com a maior série invicta na atualidade: 15 partidas sem derrota, seguido pelo São Paulo, com 11. O Verdão é a equipe que menos perdeu no ano (apenas duas derrotas, seguido pelo Grêmio, com três).