Inquérito sobre morte em adega deve ser adiado
A Polícia Civil pediu mais prazo para a Justiça na apuração da morte de Fernando Dal’Evedove, de 41 anos, ocorrida no dia 1º de abril, em uma adega no bairro Maracá, zona Norte de Marília. O crime chegou a ser investigado inicialmente como latrocínio, mas não está descartada a hipótese de execução.
O caso está sendo apurado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG), que pediu prorrogação do prazo para seguir com o inquérito policial. Os investigadores ainda realizam diligências a fim de descobrir a autoria do crime, que foi registrado por imagens de câmeras de segurança do estabelecimento.
A morte chegou a ser tratada inicialmente como latrocínio, mas a possibilidade de execução não está descartada pela forma como o assassino agiu. A vítima não reagiu e ainda tentou se proteger atrás do balcão. Mesmo assim, o criminoso foi até a parte interna do estabelecimento e efetuou diversos outros disparos.
CRIME
De acordo com informações apuradas pela Polícia Civil, o crime teria ocorrido por volta das 23h, na rua Honório Queiros Coutinho, na adega Gela Guela.
A Polícia Militar (PM) foi acionada para atendimento do caso, mas quando os policiais chegaram, a vítima já estava sem os sinais vitais. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e a médica de plantão constatou o óbito no local.
Pelas imagens de câmeras de segurança do estabelecimento foi possível verificar que o assassino invadiu o local que estava apenas com meia porta aberta. O criminoso usava calça e camiseta com manga longa, pochete clara e capacete. O homem armado com um revólver efetua vários disparos contra Fernando, que cai atrás do balcão.
Um sobrinho da vítima, que estava no local, ouviu os disparos e se escondeu agachado atrás de uma geladeira. Quando o assassino vai atrás do balcão para pegar o dinheiro, a testemunha consegue fugir correndo. O criminoso pega o dinheiro do caixa e sai em seguida, tomando rumo ignorado.