Lei Paulo Gustavo deve injetar cerca de R$ 2 milhões em Marília
A Secretaria Municipal da Cultura, Grupo de Trabalho e o Conselho da pasta realizam em 3 de maio, às 19h30, no Teatro Municipal Waldir Silveira Mello, uma nova reunião pública para continuação dos estudos técnicos e análises da Lei Federal Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022).
Marília deve ser contemplada com um aporte federal de aproximadamente R$ 2 milhões (R$ 1.927.567,59) para realizações e execuções de projetos em vários segmentos artísticos e culturais.
A reunião do próximo dia 3 será voltada para as seguintes expressões artísticas: teatro, dança, artesanato, música, artes visuais, literatura, cultura popular e tradicional, cultura LGBTQIA+, entre outros. “A proposta é darmos continuidade no processo de difusão e construção dos planos de ações da Lei Paulo Gustavo em Marília”, informa o secretário municipal da Cultura, André Gomes.
Também estão convidados interessados e público em geral. A participação dos artistas, produtores culturais e demais interessados na reunião técnica que será organizada no Teatro de Marília é de suma importância.
“Nesta etapa do processo, a orientação do Ministério da Cultura (MinC) é buscar recolher sugestões e demandas da sociedade civil e da classe artística que ajudem a nortear o plano de ação”, explica o secretário.
O plano de ação, que será composto pelo município, terá como objetivo viabilizar a execução da Lei Paulo Gustavo.
O prefeito Daniel Alonso (sem partido) pondera que a economia criativa e a produção cultural representam setores estratégicos para a construção da cidadania mariliense. “Projeta as nossas emoções, ajuda a compor a identidade de nossa gente. Além disso, conforme dados do Mapeamento da Indústria Criativa, elaborado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), atualmente em Marília quase 1.300 profissionais dependem exclusivamente da cultura e das manifestações artísticas. São músicos, coreógrafos, produtores culturais, trabalhadores das artes e das expressões culturais”, considera.
As rendas de tais profissionais, de acordo com a Firjan, variam de R$ 2 mil a R$ 9 mil, o que demonstra o grau de relevância do setor para a geração de oportunidades e aquecimento estratégico da economia local.
O secretário André Gomes pontua que os recursos federais da Lei Paulo Gustavo só podem ser executados mediante preenchimento de determinados requisitos e atendimento de critérios, para então o município elaborar o plano de ação. “Este plano de trabalho será composto com as sugestões e demandas informadas pelos participantes”, conclui.
SERVIÇO
Reunião pública sobre a Lei Paulo Gustavo
3 de maio [quarta-feira] – às 19h30
Teatro Municipal de Marília
Avenida Rio Branco, 51
Livre para todos os públicos