Gota de Leite deve continuar gerindo postos de saúde em Marília
A Associação Feminina e Maternidade Gota de Leite conseguiu a melhor colocação no edital que visa a gestão da Estratégia Saúde da Família (ESF) na cidade. O resultado do julgamento dos envelopes com propostas das interessadas foi publicado no Diário Oficial do Município de Marília (Domm) desta terça-feira (18).
De acordo com o documento, a Gota de Leite atingiu a pontuação de 96,7 com sua proposta e garantiu a primeira posição no chamamento público. O Instituto Nacional de Pesquisa e Gestão em Saúde (InSaúde) ficou em segundo lugar, com 86,9 pontos, e a Santa Casa de Chavantes acabou na terceira colocação, com 84,3 pontos alcançados.
Dentre os tópicos de julgamento, estão as propostas de Gestão de Recursos Humanos, Gerenciamento Administrativo/Assistencial e Experiência.
Agora, as entidades possuem um prazo de cinco dias dias úteis para manifestar intenção de recursos.
JULGAMENTO
A Comissão Especial de Seleção fez considerações sobre o item 3.3.4.13 – Os contratos de trabalho celebrados pela contratada serão regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), não gerando vínculo empregatício com a contratante.
“A Santa Casa de Chavantes apresentou as categorias profissionais médicos, cirurgiões dentistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, gerente administrativo, gestor de contrato e de recursos humanos em regime de contratação de pessoa jurídica. No entanto, as quatro primeiras categorias citadas referem-se à atividade fim na prestação de serviço, portanto não atendendo ao item”, diz o texto.
Situação parecida foi constatada com o Instituto Nacional de Pesquisa e Gestão em Saúde, que apresentou a categoria profissional “médicos” em regime de contratação por pessoa jurídica, segundo a Comissão.
Já a Associação Feminina e Maternidade Gota de Leite, conforme o documento, apresentou as contratações para atividade fim por CLT.
FINANCEIRO
A análise da proposta financeira mostra que a Gota de Leite também apresentou o menor valor anual de aproximadamente R$ 40,5 milhões – seguido do InSaúde, com R$ 41,1 milhões e da Santa Casa de Chavantes, com R$ 41,4 milhões.