Ranking coloca Marília entre as 20 cidades mais sustentáveis
Marília alcançou a 18º posição na edição 2023 do ranking Cidades Sustentáveis, promovido pela plataforma Bright Cities. A lista leva em conta 326 municípios de todo o país, que contam com populações superiores a 100 mil habitantes.
A cidade conseguiu uma das melhores posições dentre as opções da região. Botucatu ficou em 15º lugar, Bauru em 27º, Ourinhos em 54º e Assis em 61º. A capital do Estado garantiu a 25ª colocação.
De acordo com o documento disponibilizado pela empresa, os tópicos da pesquisa são provenientes da norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR ISO 37120, de 2021, que “padroniza indicadores de serviços urbanos e qualidade de vida com vistas à construção de cidades e comunidades sustentáveis.”
INDICADORES
Foram selecionados 40 indicadores para compor o ranking, que foram divididos em cinco pilares temáticos, sendo eles: prosperidade, gestão, bem-estar, segurança, e infraestrutura e serviços básicos.
O primeiro tópico [prosperidade] faz avaliações com base em critérios como economia, inovação, infraestrutura e condições sociais. “Cidades com economias fortes e bem desenvolvidas têm maiores chances de prosperar e se desenvolver, já que possuem muitas empresas e empregos, gerando assim maior renda”, diz o documento.
Foram utilizados dados dos anos-base de 2019 a 2022 entre os oito indicadores definidos pela Organização Internacional de Normalização (ISO) 37120. Para o número de empresas por 100.000 habitantes, por exemplo, foram utilizadas informações de 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE) e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Já para a conectividade aérea, foram usados levantamentos de 2022 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre a soma de todos os voos comerciais sem escala, que partam de aeroportos da cidade, correspondentes a no máximo 2h de viagem de carro.
No pilar gestão, foram analisados fatores que impactam a qualidade da administração municipal, com indicadores como finanças públicas e igualdade de gênero na política.
Neste caso, pesquisas de 2020 e 2021 serviram de base para o estudo, com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Ministério da Economia.
O requisito bem-estar agrega uma série de fatores, como educação, saúde, cultura e meio ambiente. “A qualidade de vida dos habitantes é primordial para avaliação de uma cidade, e não podia ser diferente já que são estes os usuários, frequentadores e maiores impactados por quaisquer decisões tomadas”, consta no ranking.
Os dados levantados neste pilar datam de 2020 a 2022 e foram retirados de diversas instituições, como o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Ministério da Educação (MEC), Ministério da Saúde, entre outros.
Durante análise da segurança dos municípios, os indicadores considerados essenciais e de apoio avaliam o número de mortes relacionados a fatores diversos. O ano-base é 2020, com informações das plataformas DataSUS e EstimaPop.
Por fim, o tópico infraestrutura e serviços básicos dá conta de itens como água potável, saneamento básico e eletricidade. “Uma infraestrutura eficiente e bem desenvolvida contribui para o crescimento econômico da cidade, reduzindo custos e melhorando a qualidade de vida dos habitantes”, diz o texto.
O pilar temático leva em consideração pesquisas do ano de 2021, com apoio do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).