Civil apura se vítima de homicídio tinha seguro
A Polícia Civil segue investigando o assassinato de Walter Luiz Aparecido Marcondelli Junior, de 40 anos, ocorrido no dia 7 de dezembro do ano passado, no bairro Fragata, em Marília. Buscas foram realizadas em uma residência, na zona Oeste da cidade, no imóvel de uma mulher que mantinha relacionamento amoroso com a vítima e que seria sua beneficiária em uma apólice de seguro de vida.
Foram realizadas consultas junto aos sistemas Sinarm e Sigma, para apurar a procedência do revólver calibre 38, que foi usado para matar a vítima. Apesar de não estar com a numeração raspada, a arma de fogo não possuía registro no país. O revólver foi abandonado no local pelo criminoso, que se atrapalhou no momento da fuga e não conseguia fazer com que a motocicleta ligasse, sendo necessário dar um tranco no veículo para fugir.
Os policiais civis descobriram que uma estudante de 30 anos possuía uma apólice de seguro em nome da vítima. Ela contou que há alguns anos manteve um relacionamento amoroso com Marcondelli, que havia sido reatado recentemente, mas poucas pessoas da família sabiam.
A mulher disse ainda que a vítima costumava deixar o veículo estacionado em um posto de combustíveis nas imediações do trabalho e sempre tomava um café pelas imediações. Marcondelli teria mandado uma foto de um pão na chapa e um café em copo americano, em cima de uma mesa de madeira, pouco antes de ser morto.
Ela foi ouvida pela primeira vez na DIG no dia do crime, no período da tarde. No segundo depoimento, realizado após buscas feitas em sua casa, no dia 29 de dezembro, contou que ambos tinham um seguro de vida. Ela estaria pagando uma apólice para a vítima, com ele sendo o beneficiário, enquanto ele pagava outro que tinha a estudante como beneficiária.
A mulher afirmou que o seguro de vida havia sido firmado há alguns anos, não sabendo precisar exatamente a quantia. Ela já teria procurado o banco, para saber mais sobre a apólice e valores, contratando um advogado para tomar as providências sobre o caso.
O caso é apurado pelo delegado Luís Marcelo Perpétuo Sampaio, titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), que pediu dilação de prazo para a Justiça, ou seja, mais tempo para prosseguir investigando o crime.