DIG apura se irmãs tentaram empréstimo com vítima já morta
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da Polícia Civil de Marília apura se as irmãs Wania Santos Silveira e Andrea Santos Silveira de Sousa, suspeitas de envolvimento na morte do aposentado Donizeti Rosa, de 60 anos, tentaram realizar um empréstimo, em nome da vítima, quando ela provavelmente já estava morta.
De acordo com o delegado Luís Marcelo Perpétuo Sampaio, titular da DIG de Marília, os policiais descobriram um novo empréstimo. No dia em que as irmãs foram presas, o delegado já havia informado que houve um empréstimo consignado no nome do idoso, no valor de R$ 25 mil, não sabendo afirmar se ele realmente havia se beneficiado do dinheiro, ou se as irmãs se apropriaram do valor.
A cifra do segundo empréstimo, que elas tentaram tirar em nome do aposentado, não foi relevado. Como informado no começo do texto, a ação pode ter ocorrido quando o aposentado já se encontrava sem vida, no apartamento que dividia com as irmãs, no edifício Center Franco, na rua Quatro de Abril, Centro de Marília.
PRISÃO
As irmãs Wania e Andrea tiveram as prisões temporárias decretadas na tarde do dia 10 de novembro pela Justiça de Marília. A dupla é suspeita de matar o aposentado Donizeti Rosa, de 60 anos, e ocultar o corpo em sacos plásticos. O cadáver havia sido abandonado no dia anterior, no Centro da cidade.
Imagens de câmeras de segurança ajudaram os policiais civis no esclarecimento do homicídio, menos de 12 horas após a descoberta do crime.
As duas foram detidas pela Polícia Militar (PM) por volta das 8h30, após um chamado sobre um possível roubo. As irmãs supostamente teriam sido vítimas de um assalto, mas se enrolaram ao explicar o ocorrido para os policiais militares, que passaram a suspeitar delas.
Os PMs desconfiaram que elas fossem as possíveis autoras do homicídio descoberto no dia anterior e as levaram para a Central de Polícia Judiciária (CPJ).
Elas permanecem presas em prisão temporária com prazo de 30 dias, que pode ser estendido para mais 30. Ao final do prazo, a Polícia Civil também pode pedir a prisão preventiva das suspeitas.