Mariliense fala sobre seu amor em ser veterinário
Amor pela profissão e entrega diária. Para aqueles que possuem a verdadeira vocação para o que escolheram fazer, o trabalho tem um significado totalmente diferente.
É por isso que o Dia do Veterinário, celebrado neste 9 de setembro, não é um dia comum para Heitor de Almeida Waiss. Com uma infância humilde, e tendo crescido em um sítio, em meio aos animais, ele sempre soube o que queria ser, mas o título demorou um pouquinho a chegar.
“Eu fui criado em contato com os bichos, estava no meu sangue. Eu falo que a veterinária é mais do que uma profissão pra mim, é um jeito de viver. Nunca pensei em ser outra coisa. Como não tinha condições, comecei a faculdade um pouco mais tarde. Tudo foi difícil. Minha mãe foi trabalhar fora para juntar dinheiro, tive que parar o curso no meio e retomar depois”, conta.
Hoje com 37 anos, Heitor se formou veterinário há cinco. Apesar do pouco tempo, ele já acumulou bastante experiência e guarda diversas histórias de atendimentos marcantes.
“Todos os atendimentos são importantes, mas o que acaba marcando bastante é quando a gente vai atrás de um resgate, se depara com animais que sofrem maus tratos. É muito triste, mas também é gratificante a gente poder salvar um animal e dar uma nova chance para ele”, diz o veterinário.
O profissional presta apoio à Organizações Não Governamentais (ONGs) voluntariamente nesses casos de resgate. “Às vezes algum anjo aparece e se prontifica a ajudar com o suporte e o tratamento, mas sinto que é como uma forma de agradecer, fazer voltar ao universo o que consegui, que foi muito difícil – a minha formação”, conclui.