Vendas de imóveis usados em Marília e região caem 63%
Dados divulgados pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP) apontam que as vendas de imóveis usados apresentaram uma queda de 63% no mês de julho em Marília e região. Pesquisa realizada com 22 imobiliárias e corretores mostra o andamento dos negócios locais.
De acordo com o levantamento, as locações de imóveis também apresentaram queda no mês de julho. Apesar do resultado negativo no sétimo mês do ano, o acumulado fechou em alta e mostra bom desempenho.
De acordo com o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, foram consideradas respostas de profissionais de Assis, Candido Mota, Lins, Marília, Ourinhos, Palmital e Pompeia. Na comparação entre julho e junho, as vendas de casas e apartamentos na região de Marília caíram 63,06%. Já as locações apresentaram queda 37,96%.
“O mês de julho tradicionalmente tem um menor número de negociações, por ser um mês de férias. Muitas pessoas estão viajando e essas negociações são adiantadas ou adiadas. A inflação e a taxa de juros também dificultam os negócios. Apesar disso, o saldo no ano é positivo e acreditamos que o segundo semestre também vai ser bom”, afirma Viana Neto.
Em julho, o total de imóveis vendidos na região de Marília ficou dividido entre 80% para casas e 20% para apartamentos negociados pelas imobiliárias e corretores que responderam à pesquisa. Com relação ao preço médio dos imóveis vendidos no sétimo mês do ano na região, os percentuais ficaram concentrados principalmente na faixa de preço entre R$ 100 mil e R$ 200 mil, com 66,67%, e de R$ 200 mil e R$ 300 mil, com 33,33%.
Entre os imóveis negociados, 16,67% ficavam na área central e 66,67% nas periferias. Na região de Marília, as casas mais vendidas foram as de dois e três dormitórios, com uma vaga de garagem, e área útil de – em média – 51 até 100 m².
“Nesse ano, o primeiro semestre foi bom. Terminamos com índice de 5,74% nas vendas e 67,13% nas locações. No consolidado do ano, o mercado está muito bem. A expectativa é boa para o restante do ano, pois o número de empregos formais vem aumentando mês a mês. Esse é um dos requisitos para comprovação de renda”, finaliza o presidente do Creci.