Júri condena acusado de matar mulher na frente da mãe em Pompeia
O administrador de fazenda João Paulo de Castro, de 38 anos, foi condenado pelo Tribunal do Júri a 18 anos e oito meses de prisão em regime fechado, por assassinar a tiros sua ex-companheira Camila Eduarda Santos de Souza, de 19 anos, em crime cometido em Paulópolis, distrito de Pompeia.
Por maioria de votos, os jurados acolheram todas as teses do Ministério Público (MP) sobre o feminicídio.
De acordo com a denúncia do MP, João Paulo trabalhava em uma fazenda na cidade de Oriente e no dia 11 de fevereiro de 2021, pediu para que um amigo o levasse até a residência de sua ex-mulher, supostamente para visitar a filha de apenas oito meses. O casal estava separado há dois meses e o amigo disse não suspeitar do pedido de Castro.
Assim que chegou à casa da vítima, ele invadiu o imóvel, sacou um revólver e efetuou diversos disparos contra Camila. Na residência também estavam a mãe da mulher, a filha do casal e outra criança de um ano e nove meses, filha de um relacionamento anterior da vítima.
Após o crime, João Paulo de Castro fugiu do local. Ele se apresentou para a Polícia Civil no dia 12 de fevereiro, na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Lins, e está preso desde então.
O júri começou nesta terça-feira (19) às 9h no Fórum de Pompeia. Por maioria de votos, os jurados acolheram as teses do Ministério Público, com a pena para o feminicídio sendo fixada em 18 anos e oito meses de prisão em regime fechado.