Sem previsão de início, obras no Aeroporto de Marília seguem no papel
Ainda não há previsão para o início das obras de melhorias na infraestrutura do Aeroporto Estadual Frank Miloye Milenkovich, em Marília. A Rede VOA, concessionária responsável pela reforma, afirma que a cidade é uma das prioridades, mas o projeto ainda está em fase de elaboração.
Na prática, quase três meses depois de o comando do aeroporto local tem sido assumido pela empresa, mesmo com um plano do que precisa ser feito, nada saiu do papel.
De acordo com a assessoria, a Rede VOA assumiu o controle de 11 aeroportos do segundo lote do leilão, no dia 1º de abril deste ano. Desde então, segundo a concessionária, não tem medido esforços para que os mesmos passem por obras e melhorias na infraestrutura.
Além de Marília, a empresa passou a comandar os aeroportos de Ribeirão Preto, Bauru-Arealva, Araraquara, São Carlos, Sorocaba, Franca, Guaratinguetá, Avaré-Arandu, Registro e São Manuel. Antes, já controlava os aeroportos de Jundiaí, Campinas (Campos dos Amarais), Ubatuba, Itanhaém e Bragança Paulista. São 16 no total.
Em Marília, a empresa considera o terminal de passageiros acanhado para a demanda, sendo necessária a construção de novas instalações. Entretanto, as mesmas se encontram em fase de projeto e não há prazo definido para o início de obras, embora Marília tenha prioridade, informa a Rede VOA.
Apesar de não ter uma data ainda definida, a empresa pretende adequar o terminal e instalações aeroportuárias, readequar infraestrutura para voos visuais à noite, realizar adequação de faixa de pista, com mínimo de 75 metros para cada lado.
Também deve implementar uma área de segurança (Resa), realizar consertos de pavimentos, eliminando irregularidades. O planejamento ainda conta com um sistema de indicador de rampa de aproximação (Papi), iluminação e sinalização.
A Rede Voa ainda pretende construir nova pista de táxi por demanda, regularizar licenciamento ambiental, reparar construção de central de armazenamento de resíduos, com instalação de equipamentos de coleta; reparar processos erosivos e renovar a licença de operação do aeroporto.