Polícia prende suspeito de ter decapitado mariliense
A Polícia Civil, através da Delegacia de Investigações Gerais de Marília (DIG), prendeu nesta segunda-feira (19) o vidraceiro Elzi de Almeida, de 35 anos, suspeito de ter assassinado o mariliense Francisco Fabiano Martins, encontrado decapitado dentro do Rio Itararé, na cidade de Barão de Antonina, divisa de São Paulo com o estado do Paraná, no último dia 16 de setembro.
O delegado titular da DIG, Aéliton Roberto de Souza, afirma que a polícia já sabe que Elzi estava com mais dois investigados quando cometeu o crime, sendo que os três fugiram de Marília e passaram pelo paraná.
Nesta segunda, Elzi foi preso na cidade de Salto Grande (99 quilômetros de Marília) com um Toyota Corolla roubado. Ele também será indiciado em flagrante por receptação.
Segundo o delegado, a DIG também já identificou o local onde a vítima foi decapitada [relembre aqui]. No local foram encontrados pedaços de documentos da vítima, bem como seus sapatos e meias.
A polícia também aguarda a conclusão de alguns laudos e perícias pendentes para o desfecho da investigação. “É de suma importância a prisão de Elzi, considerando que certamente facilitará a coleta de provas, em especial testemunhal”, disse Aéliton Roberto de Souza
A prisão é por trinta dias e se não for considerada suficiente para a conclusão do inquérito, pode ser prorrogada por igual período.
O CRIME
O crime teve início durante a noite da última segunda-feira (14), na rua Francisco Morelato, Jardim Nacional, zona sul de Marília.
A Polícia Civil disse que a vítima estava indo para sua residência quando foi abordado por um Ford Fiesta Hat, modelo antigo, cor prata, ocupado por três indivíduos, sendo que o motorista parou e desferiu três tiros contra ele, que caiu no solo sangrando.
Em seguida, o trio colocou a Francisco desfalecido dentro do veículo e fugiu tomando rumo ignorado. Ele foi encontrado dois dias depois decapitado dentro do Rio Itararé, na cidade de Barão de Antonina, divisa de São Paulo com o estado do Paraná.
Segundo Aéliton Roberto de Souza, o corpo de Fabiano foi reconhecido por familiares, sendo isso possível pelas tatuagens e físico da vítima.