‘Novo na Casa: um gamer no MN’, por Gabriel dos Reis
‘Iae’ rapaziada! Vamos inaugurar hoje uma coluna de Games aqui no MN! Lembrando que eu sou gamer, nada mais, nada menos. Não sou jornalista, advogado, ou qualquer outro bundão que acha que conhece videogame, mas só joga Bomba Patch. Segue abaixo a minha capivara.
Nome: Gabriel dos Reis
Idade: 27 anos
Estado civil: casado, 2 filhos, 1 cachorro e um hamster
Atuais plataformas: Ps3, Xbox 360, Ps2 e um Psp
Plataformas anteriores: Dreamcast, Ps1, N64, Super Nes e Mega Drive
Joga futebol? Jamais!
Joga LOL? Never!
Joga Colheita Feliz? Aí cê tá de ‘zuera’, né?
Chega de apresentações e vamos ao que interessa! Hoje eu estava por aí “boiando” na net e li uma notícia sobre Shenmue 3. Vocês conhecem? Não? NÃO?! Perdeu playboy! Na minha humilde opinião é um dos melhores jogos do mundo. O primeiro game saiu para o falecido Dreamcast em 1999 no japão e em 2000 no ocidente. Era uma espécie de RPG de ação que praticamente inaugurou o recurso Quick Time Event, hoje super popular graças ao God of War, entre muitos outros.
O jogo tinha muita coisa! Fliperamas, aquelas benditas maquininhas de brindes, que meus filhos me enchem o saco para dar moeda para enfiar naquele negócio, corrida de empilhadeira no porto… altos paranauês. Para vocês terem uma ideia, o game custou U$ 47 milhões na época, equivalente a U$ 64 milhões em 2011, super produção!
Em 2001 veio a sequência Shenmue II. Na época o Dreamcast estava nas últimas, então o game infelizmente chegou apenas em japonês para o console, em 4 malignos CDs do qual a minha cópia travava no terceiro disco… mas houve uma negociação entre a Sega e a Microsoft para uma portabilidade para o Xbox clássico (do qual anseio muito para jogar) e que foi traduzido para o inglês.
No gameplay o jogo era o mesmo esquema, houve uma melhora nas lutas e tinha até uma certa interatividade com objetos para bater nos meliantes. Antes no Japão, agora o jogo se passa na China onde tudo é novo para Ryo (o mocinho da história) que não se abala jamais com as adversidades numa cidade onde ninguém o conhece, diferente do primeiro game.
Minha única crítica ao jogo é com relação a capa do game para o Xbox. Olha aqui embaixo junto com algumas imagens do jogo, coisa horrorosa…
O segundo capítulo da série terminou mas não pôs um fim a história. Agora, quase 15 anos se passaram e Yu Suzuki (criador do jogo) está arrecadando fundos para a produção do terceiro game. A própria Sony entrou na dança para colaborar com a produção do jogo, há rumores que o jogo seja um exclusivo de Ps4, mas dizem que outras plataformas podem ser adicionadas futuramente.
Estão rolando algumas imagens na internet do jogo, soltaram um teaser na E3 2015 onde Ryo caminha com Shenmua em meio uma vegetação com um riacho, não sei se eu gosto do que vejo, ainda mais depois do tio Yu dizer “…se apenas conseguíssemos U$ 6 milhões, Shenmue 3 seria criado com o que podia ser feito com esses U$ 6 milhões…” o que será que o criador do game está disposto a fazer para por um fim na saga?
Senhores, Shenmue além de muito bom, é um game artístico, muito à frente do seu tempo. Vale muito a pena conferir. Arrumem seus emuladores, se virem! Shenmue está na lista “1001 videogames para jogar antes de morrer”, pode conferir. Por hoje é só pessoal, semana que vem eu to de volta! Rock n Roll!
SINOPSE
A casa de Ryo Hazuki é invadida por um homem misterioso chamado Lan Di que está atrás de uma relíquia denominada dragon mirror (espelho do dragão). No confronto Lan Di assassina o pai de Ryo, diante de seus olhos, e foge com o artefato.
Durante sua jornada, Ryo deve investigar e buscar respostas para o que aconteceu e vingar seu pai.
O que é o espelho do dragão? Quem é Lan Di? Porquê mataram seu pai? Porquê a gasolina subiu de novo?
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O mariliense Gabriel dos Reis é Designer Gráfico e um gamer convicto. Nada mais, nada menos.