Zoonoses de Pompeia inicia inquérito canino na 2ª
O Departamento de Higiene e Saúde (DHS) de Pompeia (distante 31 quilômetros de Marília), através do setor de Vigilância Sanitária, inicia nesta próxima segunda-feira (16) mais um inquérito canino pós-pandemia. O levantamento epidemiológico faz um retrato da situação dos cães em relação à leishmaniose.
Veterinária e agentes sanitários vão visitar inicialmente cerca de 200 casas do bairro Jardim Primavera, efetuando coleta de sangue dos cães domiciliados para diagnóstico.
Os exames são realizados em duas etapas, a primeira ainda no município – através de um teste rápido – e a segunda no Instituto Adolfo Lutz, em Marília.
Dentre as medidas que podem ser tomadas na fase final do inquérito estão: a eutanásia dos animais positivos nas duas etapas dos exames ou a possibilidade de tratamento, caso o tutor opte. Vale lembrar que a leishmaniose não tem cura.
SINTOMAS
- Emagrecimento;
- feridas no focinho e pontas de orelhas;
- queda de pelos e crescimento das unhas;
- comprometimento de órgãos internos como fígado e rins.
PREVENÇÃO
A principal medida preventiva é o uso da coleira repelente para leishmaniose, instrumento com resultado bastante eficaz para afastar o mosquito.
Outra opção é fiscalizar o ambiente onde os cães vivem, removendo folhas secas, frutas podres no chão, pedaços de madeira, fezes de animais, ou seja, restos de matéria orgânica que funcionam como criadouros do mosquito transmissor, que também prolifera nas proximidades de galinheiros e viveiros de aves.