Emprego recua e Marília perde 94 postos de trabalho em março
O painel que mostra a evolução do emprego formal dos brasileiros, atualizado mensalmente pelo Ministério do Trabalho, aponta que a cidade de Marília teve fechamento de postos de trabalho no mês de março. Saldos negativos não ocorriam desde junho de 2020, terceiro mês da pandemia.
A cidade fechou, conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), um total de 94 vagas. Foram 2.709 pessoas contratadas ao longo do mês, contra 2.803 demitidas, por decisão da empresa ou pedido de desligamento.
Setor de serviços, que é disparado o maior da economia, foi o que mais cortou vagas. Ao longo do mês foram abertas 1.353 oportunidades com carteira assinada, mas 1.545 rescisões: saldo negativo de 192 postos de trabalho.
A indústria e a construção civil mariliense ajudaram a reduzir as perdas. Na área industrial, a cidade acrescentou 94 vagas (saldo entre contratações e demissões) e na construção, mais 12 trabalhadores. A agropecuária teve variação negativa de uma vaga; já o comércio fechou sete postos formais.
ACUMULADO 2022
No primeiro trimestre do ano, o município ficou com saldo positivo no emprego com carteira assinada. Os dados do Caged apontam 8.389 vínculos assinados contra 8.008 desfeitos, ou seja, 381 carteiras de trabalho a mais registradas.
Desde julho de 2020 – superado o quarto mês de pandemia -, Marília só registrava resultados positivos no painel do emprego.
No primeiro ano da pandemia, mesmo com a “depressão” no gráfico entre março e junho, o período de 12 meses fechou com saldo positivo de 1.405 postos de trabalho.
Em 2021, a recuperação na cidade foi ainda maior, com um adicionar de 4.508 carteiras de trabalho assinadas a mais. Grande parte desse volume, porém, foi incrementado no setor de serviços justamente devido à crise, com contratação de milhares de atendentes como operadores de cobrança.