Vândalos ainda fazem ecopontos de alvo em Marília
Criados para iniciar a coleta seletiva, promover a educação ambiental entre a população e incluir socialmente catadores de recicláveis, os ecopontos instalados nas principais ruas e avenidas da cidade continuam sendo alvo de vândalos.
Além de arrombamentos, as unidades sofrem descartes incorretos, ao receber restos de construção civil, galhos, fraldas, absorventes íntimos usados, fezes de animais, restos de comida, dentre outros materiais não recicláveis.
O secretário do Meio Ambiente e Limpeza Pública, Vanderlei Dolce, alerta sobre os descartes irregulares, orienta sobre as penalidades previstas a serem aplicadas e solicita a colaboração da população.
“No período crítico da pandemia, através de parcerias com agentes que atuam neste segmento, instalamos os ecopontos para manter os trabalhos dos catadores, permitindo a inclusão social destes pais de família. Tínhamos como meta, ainda, educar a população, permitindo que em seus lares os pais participassem com seus filhos destes trabalhos, separando e entregando voluntariamente os materiais passíveis de reciclagem, despertando suas consciências quanto à importância deste trabalho e incentivando-os a participarem junto à sociedade enquanto cidadãos. Infelizmente, algumas pessoas estão agindo de má-fé e prejudicando este trabalho que beneficia o coletivo”, lamenta.
Dolce lembra que a cidade conta a coleta domiciliar de porta em porta diariamente. “Ainda, temos o ecoponto na zona Sul, que recebe materiais diversos. Há pontos para coleta de óleo, vidros, lixo eletrônico, dentre outros, além da logística reversa de alguns itens, como pneus, pilhas, lâmpadas e baterias. Não há motivos que justifiquem tamanha falta de educação por parte de alguns cidadãos que insistem em viver alheios ao bom convívio social. Se flagrarmos esses descartes irregulares, além da multa, aplicaremos as penalidades cabíveis quanto os crimes praticados contra o meio ambiente”, garante.
O secretário diz que a pasta está em fase de instalação de câmeras de monitoramento nestes pontos, para agir no rigor da lei. “Para que tenhamos uma cidade ambientalmente sadia e equilibrada em benefício ao coletivo. Não é justo que a grande maioria da população, que está participando desta modalidade de coleta seletiva, seja prejudicada por meia dúzia de pessoas mal-educadas e egoístas. Todo trabalho de limpeza é realizado por família de catadores. Pais e filhos. É uma covardia o que alguns cidadãos estão fazendo com estes trabalhadores e vamos nos esforçar ao máximo punir os responsáveis por essa falta de empatia”, afirma o secretário.
Marília se destaca junto ao Programa Município VerdeAzul, ao ocupar a 1ª colocação no ranking em sustentabilidade, demonstrando os esforços da administração para melhorar a qualidade de vida na cidade.
A participação popular é essencial para que os resultados sejam plenamente satisfatórios. Para saber onde descartar corretamente, basta acessar o https://www.marilia.sp.gov.br/