Prefeitura cancela Carnaval e folia popular ainda é incerta
A exemplo deste ano, a Prefeitura de Marília confirmou que não vai oferecer a tradicional programação de Carnaval em 2022 – como os bloquinhos, que vinham fazendo bastante sucesso nas últimas edições. Já o cronograma de atividades voltadas para os foliões pelo setor privado segue incerto.
“As iniciativas particulares estão em contato com as autoridades sanitárias para estudar a viabilidade de eventos particulares”, explica a administração municipal em nota, após questionamento do Marília Notícia. Quase 100 municípios paulistas já cancelaram os festejos carnavalescos, segundo informações da grande imprensa.
“Embora a cidade avance a cada dia em sua cobertura vacinal, e tem reduzido drasticamente o número de óbitos e de casos, consideramos ser ainda cedo para a realização de eventos de grande porte, principalmente de Carnaval, onde é praticamente impossível manter o distanciamento”, termina a resposta oficial.
O Circo é responsável há quase dez anos pelo torresmo à milanesa, pelo tradicional desfile da Bagunça do Circo – realizado na avenida Sampaio Vidal e ruas do Centro – e pelo grande baile. A realização desses eventos ainda deve ser decidida em reunião a ser realizada pelos membros da entidade.
Enquanto a festa da Vila Barros, na zona Norte de Marília, segue confirmada com previsão de duas noites de shows em meados de fevereiro, o Grêmio Recreativo Nova Marília (Grenom) antecipou ao Marília Notícia que o desfile da zona Sul está cancelado.
Depois de um Carnaval elogiado em 2020, inclusive com consolidação das festas de rua, neste ano, a folia precisou ser cancelada por conta da pandemia da Covid-19.
Responsável pela bateria da Salvador Salgueiro, Cristiano Alves, conhecido como Tano, afirma que 2022 será pouco diferente na comunidade. “Vamos fazer nossa festa lá embaixo sim, pegar recurso de patrocinador, da comunidade”.
De acordo com o organizador, sem o apoio da Prefeitura, a estrutura não será a mesma das outras edições, mas o plano é montar um palco para shows com artistas que moram no bairro. O evento deve acontecer no campo onde jogam os times Vila Barros e Salvador Salgueiro.
Já o presidente do Grêmio Recreativo Nova Marília (Grenom), Gilson Felício, afirma em primeira mão ao MN que – pela segunda vez consecutiva – não haverá desfile das escolas de samba. Para Gilsão, como é conhecido, “ainda não há clima, são mais de 800 mortes na cidade”.
“Vou colocar uma faixa na caixa d’água, que fica na entrada do bairro, informando que não vamos ter o desfile. O clima ainda não está bom. Na Europa já está tendo a quarta onda de contágio da Covid-19”, finaliza o carnavalesco.
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