Justiça condena rapaz que matou vendedor a facadas

Roger foi condenado pela Justiça (Foto: Arquivo)
Foi condenado, nesta quinta-feira (23), Roger Ramos Cardoso acusado de matar com diversas facadas o vendedor Antônio Pedro Rodrigues Júnior, de 34 anos, conhecido como Baiano. O crime ocorreu em 19 de março de 2017.
O indiciado vai cumprir 17 anos e seis meses de prisão em regime inicial fechado. A Justiça ainda negou ao réu o recurso em liberdade.
“Ante o exposto, em respeito à decisão do E. Conselho de Sentença da Comarca de Marília, condeno Roger Ramos Cardoso como incurso no artigo 121, § 2º, incisos I e IV, todos do Código Penal, ao cumprimento da pena de 17 (dezessete) anos e 6 (seis) meses de reclusão, em regime inicial fechado”, diz a sentença assinada pela juíza Josiane Patricia Cabrini Martins Machado.
Segundo o documento, “conforme seu próprio interrogatório, ele planejou anteriormente a investida contra a vítima, esperando, inclusive, que não houvesse pessoas junto a Antônio que pudessem impedir seu intento, sendo evidente, pois, a premeditação, tudo a demonstrar sua frieza e, óbvio, sua personalidade desvirtuada”.
“Ademais, ouvido hoje em plenário, não demonstrou nenhum arrependimento, falando do crime como se fosse uma conduta absolutamente normal, quase que a debochar do ocorrido, sendo inequívoco que ele se distancia sobremaneira dos valores do homem médio”, consta na sentença.
O CRIME
Segundo a denúncia do Ministério Público, Roger e a vítima estavam na residência de um casal, na rua Waldemar Nigro.
Em dado momento, a mãe e a irmã do réu chegaram ao local, para conversarem com a mulher. Em seguida, a vítima teria perguntado à mãe de Roger sobre o valor de um programa, supondo que era uma prostituta, o que aborreceu o acusado.
Munido de uma faca de cozinha, Roger aguardou que sua mãe fosse embora e se dirigiu aos fundos do imóvel, local em que a vítima se encontrava e, sem que ela pudesse prever o ataque, desferiu golpes contra o abdômen e antebraço do vendedor.
O autor teria aguardado a vítima sangrar até ir a óbito, fugindo em seguida. O acusado acabou preso no dia seguinte ao crime. Ele estava escondido no forro da sua casa, localizada na rua Antonio D’Alóia, no Jardim Trieste Cavichioli, zona Norte de Marília.
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