Edital prevê reforma no camelódromo e Terminal
A Prefeitura de Marília publicou – nesta quarta-feira (22) – o edital da licitação para contratar mão de obra com o objetivo de implantar projeto técnico de segurança contra incêndio no camelódromo municipal e no Terminal Urbano, localizados em área contígua no Centro.
“A obra tem o objetivo de aumentar a segurança da população que circula nas áreas do camelódromo e do Terminal Rodoviário Urbano”, diz a justificativa disponível no Diário Oficial do Município.
Além disso, segundo o secretário municipal de Planejamento Urbano, José Antônio de Almeida, a intervenção também atende a “exigências apontadas pelo Ministério Público em ação judicial”.
O valor total da obra está estimado em R$ 587,5 mil e o tipo de licitação é o de menor preço – ou seja, vence a empresa que cobrar menos pela execução do serviço. O prazo é de 180 dias – equivalente a seis meses.
Entre as melhorias previstas estão: acesso de viatura na edificação, segurança estrutural, controle de materiais de acabamentos e revestimento, saída e brigada de incêndio, iluminação de emergência, alarme de incêndio, sinalização de emergência, extintores e sistema de hidrantes.
ENTENDA
O promotor estadual José Alfredo de Araújo Sant’Anna pediu em 2019 a interdição do camelódromo, localizado no Centro de Marília. O motivo alegado é o risco de um incêndio no local.
O membro do Ministério Público Estadual confirmou ao Marília Notícia, na ocasião, o pedido de interdição e lembrou que há anos vem tomando medidas ao seu alcance para que a Prefeitura de Marília resolva o que ele considera uma “grave ameaça” a quem frequenta o camelódromo.
Entre os problemas já apontados no histórico estão as falhas em sistemas de alarmes, extintores descarregados, fiação exposta e “gambiarras”.
Em 2010 foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que previa reformas para adequação do prédio e das instalações elétricas do camelódromo.
O acordo não foi cumprido e dois anos depois foi iniciada uma ação de execução do descumprimento do TAC. Desde então até 2019, duas perícias na área teriam confirmado que não houve melhoria na situação do espaço público.