Marília tem quarto caso da variante delta; cepa avança na região
A Secretaria de Estado da Saúde confirmou nesta quarta-feira (8) um novo caso da variante delta no município e a presença da cepa em outras cidades da região. Alvinlândia, Garça e Assis já têm registros. Em Marília, o número de notificações confirmadas subiu para quatro.
O segundo e terceiro casos no município foram confirmados no dia 25 de agosto e tiveram evolução sem gravidade, de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde. Avó e neto foram acometidos.
O Marília Notícia procurou o município e questionou sobre o quarto registro local – confirmado na atualização do Estado –, mas ainda não recebeu retorno com os detalhes sobre a infecção.
Além de mais um contaminado em Marília, o relatório emitido pelo Governo Paulista aponta a chegada da variante a Garça (distante 37 quilômetros de Marília), com dois casos; Alvinlândia (distante 45 quilômetros), onde houve um registro; e Assis (74 quilômetros), quatro casos.
Também chama a atenção que o município de Ibirarema – localizado entre Ourinhos e Assis – tenha agora 13 casos de Covid-19 com contaminação pela variante delta. A cidade de 7.841 habitantes foi a primeira do Departamento Regional de Saúde (DRS IX – Marília) a ter a cepa detectada.
Classificada como “variante de atenção”, a delta tem gerado maior apreensão entre as autoridades em Saúde, pelo potencial de contágio, em relação às demais.
Com mais pessoas tendo contato com o vírus, a preocupação é que – por consequência – maior número esteja sujeito aos agravos já conhecidos da Covid-19, principalmente os mais vulneráveis.
A Secretaria de Estado da Saúde, em nota, explicou que o sequenciamento é realizado por amostragem. Não há necessidade de que todos os casos de Covid-19 tenham investigação da cepa envolvida na contaminação.
Confira a nota na íntegra:
“As variantes delta, alpha, beta e gamma são classificadas como ‘variantes de atenção’ pelas autoridades sanitárias devido à possibilidade de aumento de transmissibilidade ou gravidade da infecção, por exemplo.
Balanço do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) identificou, até 8 de setembro, três casos autóctones de beta, 36 de alpha, 1.409 de delta e 2.050 de gamma.
A confirmação ocorre por meio de sequenciamento genético, um instrumento de vigilância, ou seja, de monitoramento do cenário epidemiológico, que não deve ser confundido com diagnóstico, este sim de caráter individual. Portanto, não é necessário, do ponto de vista técnico e científico, sequenciamentos individualizados, uma vez confirmada a circulação local da variante.
As medidas já conhecidas pela população seguem cruciais para combater a pandemia do coronavírus: uso de máscara, que é obrigatório em SP; higienização das mãos (com água e sabão ou álcool em gel); distanciamento social; e a vacinação contra a Covid-19.”