População ainda não aprendeu a usar pontos para coleta seletiva
Parte da população mariliense segue utilizando de forma incorreta os pontos de coleta seletiva que vêm sendo implementados em Marília por meio de parceria entre a Prefeitura e catadores de recicláveis da EcoEstação.
O Marília Notícia vem denunciado o problema que ocorre por diversas regiões da cidade. Moradores dos bairros atendidos têm descartado lixo orgânico e outros tipos de material que não podem ser reaproveitados pelo projeto.
Recentemente o problema foi constatado no ponto de coleta seletiva instalado na praça multiuso do Jardim Cavallari. Entre as irregularidades por parte da população estão o despejo de lixo nos arredores do local.
No último final de semana e nesta segunda-feira (30) situação parecida foi identificada na rua Tupinambás, no Jardim Aeroporto, zona Leste, região em que vivem predominantemente membros das classes média e alta.
Os dispositivos de coleta da EcoEstação não recebem lixo doméstico, apenas materiais recicláveis devidamente separados: papel, plástico, vidro e material eletrônico. Os itens de descarte devem ser colocado dentro dos dispositivos de coleta, jamais sobre eles ou nas proximidades.
Até recentemente o município praticamente não contava com nenhuma iniciativa do tipo e se considerava oficialmente a inexistência de coleta seletiva em Marília.
Além da falta de educação ambiental, pessoas envolvidas com o projeto disseram ao MN que acreditam em sabotagem por parte de parcela da população.
Membros de associações de bairro têm reclamado da presença dos pontos de coleta, alegando que os dispositivos provocam impacto visual negativo.
“A lei 7851 de 2015, que trata da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, fala que os catadores poderão colocar os EcoPontos nas principais ruas e avenidas do município, em áreas públicas”, afirma o chefe da Divisão do Meio Ambiente e Gestor Ambiental, Cassiano Rodrigues Leite, em defesa do projeto.
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