Juiz condena gestor de posto envolvido em irregularidades
O administrador do posto de combustíveis Marília Flex, Dênis Alexandre Villani, foi sentenciado ao pagamento de dez salários mínimos por crime contra a ordem econômica entre 2015 e 2016. Cabe recurso.
O estabelecimento comercial ostentava bandeira da BR Distribuidora, vinculada à Petrobrás, mas comercializava combustíveis de outras empresas produtoras, o que era proibido por lei e contrato.
A sentença foi assinada na última sexta-feira (20) pelo juiz da 3ª Vara Criminal de Marília, Fabiano da Silva Moreno, e disponibilizada nesta segunda-feira (23).
O magistrado condenou o réu em primeira instância a um ano e dois meses de detenção, mas a pena restritiva de direito foi substituída.
Um dos sócios do posto de combustível, que teria vendido o negócio para Dênis, acabou inocentado por falta de provas sobre sua participação no crime.
As irregularidades verificadas entre 2015 e 2016 não são exclusividade na polêmica história do posto Marília Flex.
Entre 2020 e 2021 o Marília Notícia vem divulgado uma série de reportagens sobre os graves problemas envolvendo a empresa, que foi lacrada e teve sua inscrição estadual encerrada.
Polícia Civil, Perícia, Procon e órgãos técnicos participaram das ofensivas contra as irregularidades encontradas no local, que envolvem inclusive a venda de combustível comprovadamente adulterado.