Município movimenta R$ 1,9 bilhão por Pix em seis meses
Com adesão crescente a cada mês, a população de Marília movimentou, apenas no primeiro semestre desse ano, R$ 1,9 bilhão através do Pix. Os dados são do Banco Central do Brasil e mostram a evolução do sistema de pagamento, desde que foi criado em novembro do ano passado.
A apuração foi divulgada pela Agência Fiquem Sabendo, especializada na Lei de Acesso à Informação (LAI).
De janeiro a junho de 2021, o método de transferência instantânea foi utilizado em mais de 2,7 milhões de operações em que o pagador movimentou conta em Marília.
Isso representa uma média de 11,6 transferências por cada morador de Marília, ao longo dos seis meses. Na comparação com outras cidades, os números mostram que o método de pagamento – ainda novo para muitos consumidores – tem espaço para crescimento.
Ente os correntistas da capital paulista, foram mais de 280 milhões de operações Pix no semestre, uma média de 23,55 por cada morador.
Já os bauruenses usaram a ferramenta 5,4 milhões de vezes (14,82 por habitante). Em Presidente Prudente, a média é 12,69 – mais próxima de Marília.
Embora utilizem a tecnologia menos [proporcionalmente] que os moradores de São Paulo e outros centros urbanos, o mariliense está sendo cada vez mais estimulado a aderir ao Pix.
O método de pagamento é aceito em supermercados, pequenos comércios e até por vendedores ambulantes.
TED E DOC
Com poucos meses de funcionamento, o sistema já ultrapassou outras formas de transferências [tarifadas].
Enquanto o Pix atingiu a marca de R$ 1,6 trilhão no Brasil, o TED alcançou R$ 4,7 bilhões e o DOC R$ 70,4 milhões – de novembro de 2020 a junho deste ano.