Câmara arquiva investigação contra vereador Junior Féfin
A Câmara de Marília arquivou, durante a sessão desta segunda-feira (28), por nove votos e uma abstenção, o pedido de Comissão Processante contra o vereador Agente Federal Junior Féfin (PSL). Parlamentar foi acusado de suposta quebra de decoro parlamentar, em polêmica que envolveu funcionários do Pronto Atendimento (PA) da zona Sul.
O requerimento não chegou a ser lido em plenário. Por volta das 19h, após anúncio da apresentação do item na pauta, o vereador Júnior Moraes (PL) pediu que fosse dispensada a leitura.
O documento, assinado por 32 servidores da unidade de saúde, já foi lido em plenário, quando o pedido seria votado – no dia 12 de abril. Na ocasião, houve pedido de vistas pelo mesmo vereador. O prazo era de 60 dias e foi prorrogado por mais 30, em sessão que terminou em bate-boca.
O presidente Marcos Rezende (PSD) explicou que um requerimento, assinado por onze vereadores, suspendeu o novo pedido de vistas. Isso permitiu a volta à pauta.
A votação e arquivamento, nesta segunda-feira (28), foram rápidas, pouco antes da discussão dos projetos da Ordem do Dia da última sessão do semestre – recesso de julho.
VOTAÇÃO
O presidente Marcos Rezende (PSD) questionou sobre a convocação de suplente. Entretanto, diferente da primeira oportunidade, desta vez o policial militar Luciano Fontana (PSL) não compareceu,
O vereador Luiz Eduardo Nardi (Podemos) declarou-se impedido. Ele alegou que discussões relacionadas a seu possível voto já teriam sido tornadas públicas – o que o deixaria sem condição de votar. O parlamentar foi o único a se abster.
Votaram pelo arquivamento Júnior Moraes, Danilo Bigeschi (PSB), Eduardo Nascimento (PSDB), Elio Ajeka (PP), Ivan Negão (PSB), Marcos Custódio (Podemos), Rogerinho (PP), Professora Daniela (PL) e Vânia Ramos (Republicanos).
Evandro Galete (PSDB) não compareceu à sessão por motivo de saúde, e Rezende só votaria em caso de empate.
Após a votação e declaração de arquivamento, Rezende – que já teve embates públicos com Féfin – aproveitou para lembrar que a situação relatada por servidores ainda é alvo de investigação na Polícia Civil.
Féfin não tinha se manifestado até o fechamento desta reportagem. O espaço continua aberto.