Marília aguarda primeiro lote da Pfizer nesta sexta-feira
Marília espera receber nesta sexta-feira (11) o primeiro lote de vacinas da farmacêutica Pfizer/BioNtech. A utilização já está prevista para ocorrer no sábado (12), em profissionais da Educação Básica da ativa. O volume esperado pelo município é de 3.336 doses, sendo 1.600 para a ação de amanhã.
O grupo inclui pessoas que trabalham em creches, pré-escolas, ensino fundamental e médio, público e privado, a partir dos 18 anos.
É o terceiro imunizante a chegar no Brasil, mas poderia ter sido o primeiro, caso as propostas da farmacêutica – a primeira feita em agosto do ano passado – tivessem sido consideradas e respondidas pelo Governo Federal.
Na semana passada, o país finalmente recebeu os primeiros lotes. As aplicações em Marília devem ocorrer na Faculdade de Ensino Superior do Interior Paulista (Faip), em uma nova parceria que o município estabeleceu, através do Programa Imuniza Marília.
CADASTRO E AGENDAMENTO
Para os profissionais da Educação Básica, será necessária uma comprovação por meio de holerite atualizado ou da apresentação de QR Code obtido no site https://vacinaja.educacao.sp.gov.br/.
O documento é emitido exclusivamente pelo Estado e possui o código que evita fraudes. A obtenção dele não desobriga o profissional de fazer o agendamento.
Para inscrição, é preciso acessar o link servicos.marilia.sp.gov.br/faip, nesta sexta, a partir das 18h. As vagas são limitadas.
A Faip fica na rua Marcos Bortion, 17, na zona Norte da cidade. A ação deste sábado (12) ocorre das 8h às 17h, mas é preciso ir somente no horário do agendamento, para evitar aglomerações.
ARMAZENAMENTO
Marília não tem nenhum impedimento técnico para receber as vacinas da farmacêutica norte-americana. No dia 28 de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou que o produto da Pfizer/BioNTech fique mais tempo nas salas de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS).
Estudos realizados pela fabricante apontaram que o produto pode ficar até 31 dias refrigerado entre 2ºC e 8°C, a faixa de temperatura mais comum na rede pública de saúde dos municípios.
Anteriormente, a orientação era de que os imunizantes da Pfizer fossem aplicados em até cinco dias, quando chegassem nas salas de vacinação. Caso contrário, seria necessário o uso de ultrafreezers, com temperaturas entre -90ºC e -60ºC, para duração de até seis meses.
Segundo o Ministério da Saúde, o Centro de Logística do Ministério da Saúde, em Guarulhos, utiliza câmaras que mantêm as vacinas em temperaturas entre -20°C e -15°C. É nessa condição que elas são entregues aos Estados, garante o órgão federal.
Com a grande procura pelo imunizante e a nova deliberação, que permite a refrigeração a até 8°C, as autoridades em saúde consideram haver total viabilidade para distribuição à maioria dos municípios do interior.