Gota de Leite segue proibida de contratar com prefeituras da região
A maternidade Gota de Leite continua proibida de contratar com as prefeituras de Vera Cruz e Echaporã, municípios distantes, respectivamente, 15,9 e 42,8 quilômetros de Marília.
A informação consta na lista de 1,7 mil entidades e órgãos proibidos de receber recursos – auxílios, subvenções ou contribuições – por parte do Estado e dos municípios, por possuírem pendências com o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP).
A Corte de Contas divulgou a atualização da lista nesta última segunda-feira (7), onde também estão elencadas outras instituições marilienses.
No caso da Gota de Leite, existem três contas julgadas irregulares, que implicaram em restrições à maternidade: uma envolvendo a Prefeitura de Vera Cruz e outras duas referentes à Prefeitura de Echaporã.
Em relação a Vera Cruz, foram rejeitadas em 2015 contas do ano de 2012, com trânsito em julgado em 2018.
Já referente a Echaporã, foram rejeitadas em 2015 contas dos anos de 2009 e 2011, igualmente com decisão definitiva proferida em 2018.
MARÍLIA
Em relação aos contratos feitos com a Prefeitura de Marília nos últimos anos, outras cinco entidades constam na lista do TCE – estando, assim, proibidas de assinar como o Executivo mariliense.
São elas: Entidade Beneficente de Busca e Amparo aos Direitos Garantidos e Assegurados por Lei dos Encarcerados e seus Familiares (Ebadef), Liga de Futebol 7 Society e Esportes de Marília, Associação Irmão Clement Myionnet, Associação de Proteção e Assistência à Cidadania de Marília (Apac) e Cooperativa de Trabalho Cidade Limpa (Cotracil).
OUTRO LADO
A reportagem procurou a assessoria de imprensa da Gota de Leite para comentar as restrições impostas pelo TCE, mas não houve retorno até o fechamento desta matéria. A equipe não conseguiu contato com os responsáveis pelas demais entidades citadas nesta matéria. Em todos os casos, o espaço segue aberto para manifestação.