Instalação do Parque Tecnológico pode custar R$ 30 milhões
A efetiva instalação do Parque Tecnológico de Marília deve custar cerca de R$ 30 milhões, segundo estimativa de especialistas que estão envolvidos no projeto, que está em fase de credenciamento definitivo perante o Estado de São Paulo.
O espaço deve ser erguido – ainda sem prazo definido – em área de 300 mil metros quadrados, já separada pela Prefeitura no distrito de Lácio, destinada a abrigar dezenas de empresas do setor de tecnologia.
A planta já está pronta e prevê um edifício administrativo e de serviços; um centro empresarial; um núcleo de laboratórios de PD&I (pesquisa e desenvolvimento); um centro de convenções; área para instalação de empresas (terrenos); áreas de convivência; e estacionamento.
Ainda está em discussão o formato da concessão ou venda dos terrenos para instalação das empresas.
Em dezembro do ano passado, teve início o credenciamento definitivo do Parque Tecnológico de Marília, mais uma etapa burocrática do projeto, que já é discutido há oito anos. Alguns documentos ainda devem ser entregues ao Governo Paulista nos próximos meses.
Após o credenciamento oficial, passa a vigorar a etapa da captação de recursos para investimento. Parte dos recursos pode vir do Poder Público, mas as empresas interessadas no projeto também devem contribuir.
As informações são do professor Caio Coneglian, coordenador dos cursos de Ciências da Computação e Sistemas de Informação do Univem.
A Fundação de Ensino Eurípides Soares da Rocha, mantenedora do centro universitário, será a instituição gestora do Parque Tecnológico.
Dois dos requisitos para a instalação do Parque Tecnológico são a existência de um Centro de Inovação Tecnológica e um Centro Incubador de Empresas, que já existem dentro do campus e são chamados respectivamente de CITec-Marília e CIEM.
“O Parque Tecnológico de Marília pretende se estabelecer como um ambiente de fomento ao desenvolvimento econômico da região, promovendo a integração dos principais atores da tríplice hélice da inovação”, afirma Coneglian.
De acordo com ele, o objetivo é “ampliar as estruturas de fomento à inovação dos setores produtivos e potencializar as iniciativas empreendedoras dos negócios de base tecnológica, aproveitando o suporte de capital intelectual, científico e tecnológico das instituições de ensino e pesquisa da região”.
Para chegar até aqui, o projeto do Parque Tecnológico já deu passos importantes. O município, por exemplo, mantém o credenciamento formal junto aos governos Estadual e Federal de clusters empresariais que comprovam a força de áreas de vocação, como o reconhecimento do Arranjo Produtivo Local de Tecnologia da Informação de Marília.
Neste sentido, também houve a importante conquista do reconhecimento do Arranjo Produtivo Local da Indústria de Alimentos de Marília na Rede Paulista de Arranjos Produtivos Locais do Governo do Estado de São Paulo.