Dois acusados de espancar jovem se entregam à polícia
Lucas Eduardo Vitor, de 21 anos, e Cauan Henrique de Jesus de Souza, de 19, se apresentaram na delegacia de Bauru (distante 110 quilômetros de Marília), neste domingo (16). Eles eram considerados foragidos da Justiça, depois de terem a prisão preventiva decretada, por participação no espancamento do mecânico Narciso dos Santos Silva Neto, de 24 anos, na madrugada do último dia 9, em Garça (distante 35 quilômetros de Marília).
A vítima teve lesão grave, provocada por uma pedra. Com vários golpes concentrados na cabeça, teve que ter um globo ocular extraído. O terceiro acusado, Breno Nunes de Souza, de 18 anos, segue foragido.
A dupla foi encaminhada até a cadeia de Avaí (distante 92 quilômetros de Marília). A vítima segue internada em estado grave.
A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o caso na sexta-feira (14), após ouvir testemunhas e agressores, e pediu a prisão preventiva de três envolvidos. O Ministério Público (MP) se manifestou favorável e, no final da tarde de sexta, a Justiça emitiu os mandados de prisão.
Na manhã de sábado (15), a polícia fez diligências para localizar os acusados, no entanto, não foram encontrados nos endereços que informaram.
“Esses indivíduos não se encontravam nos endereços que declinaram na delegacia de polícia. Então, nós já os consideramos foragidos da Justiça”, declarou o delegado responsável pelo caso, Gustavo Danilo Pozzer, no sábado.
Os três foram denunciados pelo MP pelo crime de tentativa de homicídio, por motivo fútil e meio cruel, que impossibilitou a defesa da vítima, além de corrupção de menores, já que havia um adolescente envolvido.
RELEMBRE
Segundo a Polícia Militar, uma funcionária da UPA acionou a equipe policial, informando que, por volta das 4h30, na data dos fatos, a vítima deu entrada no local desacordada e com graves ferimentos na cabeça.
A agressão aconteceu na rua Prefeito Salviano Pereira de Andrade, na área central de Garça, e foi flagrada por câmeras de segurança.
Narciso teria sido espancado com chutes e pedradas por aproximadamente oito minutos. O caso foi inicialmente registrado como lesão corporal. Após análise das imagens, o caso foi tratado como tentativa de homicídio.