Filho que matou o próprio pai é preso pela Polícia Civil
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Claudinei Arf dos Santos Junior, de 18 anos: matou o próprio pai / Foto: Divulgação
A Polícia Civil, através da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), prendeu nesta sexta-feira (3) o autor do homicídio do carpinteiro Claudinei Arf dos Santos, de 48 anos, encontrado morto com diversas facadas no peito e rosto, em crime ocorrido no último dia 26 de junho na zona norte de Marília.
Segundo o delegado Aéliton Roberto de Souza, o autor do assassinato foi o filho da vítima, o desempregado Claudinei Arf dos Santos Junior, de 18 anos.
O jovem está preso temporariamente por trinta dias e ao ser interrogado confessou o crime. Ainda de acordo com o delegado titular da DIG, a investigação já apontava que o filho era o principal suspeito, isso porque no dia em que o corpo foi encontrado, os policiais notaram que roupas do autor no banheiro do imóvel continham respingos de sangue.
No último dia 25 de junho, uma quinta-feira, o acusado deixou a Fundação Casa (antiga Febem), motivando a realização de um churrasco na residência de sua mãe com a presença da vítima. Ambos deixaram o local já tarde da noite com destino à casa de Claudinei pai, que fica no bairro Jânio Quadros, zona norte de Marília.

O carpinteiro Claudinei Arf dos Santos, de 48 anos tomou várias facadas / Foto: Gabriel Tedde
Os dois combinaram que Junior ficaria morando com o pai, pois havia um projeto deles trabalharem juntos. Já em casa, Claudinei pai resolveu interrogar o filho sobre a vida no crime.
O assassino disse que a conversa gerou uma confusão e que foi ofendido pelo pai. O rapaz então foi até a cozinha, pegou uma faca, voltou no quarto e esfaqueou o homem que estava sentado na cama.
Junior desferiu várias facadas pelo corpo e rosto de Claudinei pai. Segundo o delegado, ele confessou que após o crime, como a roupa ficou suja de sangue, tomou banho e foi para rua.
Desde a noite do crime o autor consumia drogas e perambulava pela cidade na casa de “amigos”, onde acabou sendo preso por uma equipe da DIG.
“O inquérito será finalizado o mais breve possível, quando então será requerida a prisão preventiva do investigado que, certamente, aguardará o julgamento preso e, se condenado, poderá receber uma pena de até trinta anos em regime fechado”, finalizou Aéliton Roberto de Souza.

Cena do crime que ocorreu no bairro Jânio Quadros, zona norte de Marília / Foto: Gabriel Tedde