Novo aumento no preço dos combustíveis gera revolta em Marília
Quanto deu dessa vez? A pergunta é do engenheiro de produção Guilherme de Andrade, 30 anos, que utiliza pelo menos um tanque de combustível por semana. “Em média, uns R$ 15 reais a mais, cada vez que abasteço”, relatou o consumidor ao Marília Notícia.
Ontem (2), o movimento, que tem sido baixo nos postos de combustíveis em geral, contou com o reforço do consumidor que esperava encontrar preços sem influência do quinto aumento deste ano.
Postos da cidade comercializam a gasolina por até R$ 5,30, mas esse valor deve subir em média R$ 0,12 ainda nesta semana. O etanol, que teve alta há menos de duas semanas, tem preço máximo na cidade de R$ 3,49.
Desta vez, a Petrobras elevou o preço da gasolina em 4,8% e o diesel em 5%. O gás de cozinha também teve aumento: 5,2%. Os preços passaram a ser cobrados nas refinarias da estatal nesta terça-feira.
“Não sabemos onde vai parar isso. O real está muito desvalorizado e isso está acabando com as empresas e com as finanças das pessoas. Parte das pessoas, por desconhecimento, acredita que a culpa é do dono do posto. Não está bom para ninguém”, disso ao Marília Notícia um empresário do setor.
No aumento anterior, em 19 de fevereiro, o diesel subiu 15% e a gasolina 10%. O novo reajuste eleva a alta acumulada no ano para 33,9% no caso do diesel; 41,6% na gasolina e 17,1% no gás de cozinha.
Nas refinarias, o litro da gasolina agora custa R$ 0,12 mais caro, subindo para R$ 2,60 o litro, alta de 4,8% em relação ao preço anterior.
Já o diesel terá reajuste de R$ 0,13 por litro, para R$ 2,71, um aumento de 5% contra o último preço praticado pela estatal.
O gás de cozinha, com o aumento de 5%, agora tem preço médio da ordem da R$ 39,69 o botijão de 13 quilos. Para o consumidor, com custos de frete, impostos e lucro da revenda, chega a R$ 90, em média.