Ocupação regional de leitos sobe e deve frustrar fase amarela
A ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para pacientes da Covid-19 na região de Marília voltou a crescer nos últimos dias. A situação pode frustrar a expectativa de avanço para a fase amarela do Plano São Paulo, menos restritiva que a atual, laranja.
A maior ocupação regional desses leitos foi de 87,89% em 21 de janeiro. O agravamento da situação exigiu que Marília e cidades próximas fossem rebaixadas novamente para a fase vermelha, a mais restritiva.
Desde o pico de ocupação, no entanto, a situação começou a melhorar paulatinamente, até se reverter nos últimos dias. Atualmente a região se encontra na fase laranja, em que pode funcionar com restrições o comércio e serviços considerados não essenciais.
A queda na ocupação de leitos caiu até chegar a 72,11% no dia 10 de fevereiro. No entanto, desde então vem subindo dia a dia até alcançar uma ocupação de 77,59% nesta segunda-feira (22). Os dados são do próprio Estado e utilizado para as reclassificações estaduais.
Na semana passada ainda havia expectativa de avanço para uma fase menos restritiva do Plano SP, mas isso não se concretizou mesmo com uma ocupação de leitos em melhor patamar do que no momento.
A ocupação dos leitos exclusivos é o principal critério para reclassificação pelo Estado. Na última reorganização estadual, a região de Sorocaba era a integrante da fase amarela com maior ocupação de leitos de UTI exclusivos, com 71,1% deles preenchidos.
Para Marília avançar será preciso diminuir a ocupação regional dos leitos, inclusive com a esperada abertura de novas vagas.