Estado inicia procedimento contra raiva animal em Marília
A Defesa Agropecuária do Estado iniciou nesta segunda-feira (22) uma operação contra a disseminação da raiva em animais herbívoros em Marília e outras cidades da região, como Garça (distante 34 quilômetros).
Os procedimentos vão até sexta-feira (26) e envolvem vistorias de propriedades rurais com confirmação ou suspeita de animais contaminados com a doença e identificação de locais que servem como abrigo para morcegos hematófagos – que se alimentam de sangue.
Esses mamíferos voadores são os principais transmissores da doença e as ações de controle contam com a presença do médico-veterinário Guilherme Shin Iwamoto Haga.
Ele responde pelo Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros junto à Coordenadoria de Defesa Agropecuária.
A realização da operação já havia sido antecipada pelo MN após o portal mostrar um surto de raiva em Marília, que já teria matado mais de 10 bois, vacas, bezerros, potros, éguas e cavalos na Fazenda do Estado.
O município confirmou que vem registrando ocorrências da doença desde novembro do ano passado.
Segundo a administração municipal, as principais ocorrências têm se dado “nas propriedades rurais da distrito de Rosália, e nas que se encontram na divisa com os municípios de Álvaro de Carvalho, Júlio Mesquita”.
Atenção
Segundo o veterinário do Estado ouvido pela reportagem, a região é endêmica para raiva e a vacinação é altamente recomendada, apesar de não ser obrigatória. O próprio criador deve adquirir o imunizante de forma particular.
Entre os principais sintomas das espécimes contaminadas estão aparente tristeza com afastamento do rebanho, desorientação e locomoção cambaleante, muita baba e animais deitados com movimentos repetitivos das patas, como se estivessem ‘pedalando’.
Shin alerta para que a população não tenha contato com a saliva dos animais e façam a notificação sobre suspeita da doença imediatamente pela própria internet. Para fazer o comunicado, [clique aqui].