HC/Famema prevê vacinar profissionais administrativos da faculdade
Sem divulgar o total de vacinas aplicadas na primeira fase do seu plano de imunização interno contra a Covid-19, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília (HC/Famema) inicia nesta quinta-feira (4) a segunda fase de vacinação. A etapa inclui até funcionários administrativos que não atuam na saúde.
A instituição, que recebeu 2.680 doses no dia 18 de janeiro, teve nova remessa com 2.560 doses da Coronavac na tarde da última terça-feira (2). Ao todo, a autarquia estadual já recebeu 5.240 doses.
Nesta segunda etapa, conforme o plano, devem ser vacinados funcionários, professores, assistentes de ensino, e médicos que atuam em áreas assistenciais do HC/Famema, não específicas de atendimento a pessoas sintomáticas de Covid-19.
A campanha também será aberta a alunos da residência multiprofissional, estudantes de medicina e enfermagem que atuam na assistência, e funcionários administrativos do HC/Famema. Todos estes grupos serão vacinados mesmo sem atuar com sintomáticos.
Na última etapa, dentro desta segunda fase, serão vacinados professores e funcionários da Faculdade de Medicina – que não atuam com pacientes.
A instituição informou que a cada pessoa vacinada, conforme o plano de imunização interno, uma dose está sendo reservada para a completar o esquema de vacinação.
No caso da Coronavac – imunizante dos dois lotes destinados para a autarquia – é preconizada a segunda aplicação entre 14 e 28 dias depois da primeira.
A decisão de reservar as doses, segundo a instituição, cumpre recomendação do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde.
Descontrole
Apesar do plano de imunização próprio da Famema, da recepção de doses diretamente pelo hospital e até a inclusão de professores e profissionais administrativos que não têm contato com pacientes, não há controle que impeça os trabalhadores vinculados à Faculdade de serem imunizados na campanha da Secretaria Municipal da Saúde.
O Marília Notícia recebeu informação de pelo menos dois casos de professores da Faculdade de Medicina que receberam a primeira dose do imunizante durante ação do município, no dia 30 de janeiro.
Sobre os casos, o MN questionou tanto a Prefeitura quanto o HC/Famema, mas ainda não recebeu resposta. O espaço segue aberto à manifestação.