Saúde de Marília recebe mais 5 mil doses da vacina no segundo lote
Marília recebeu na noite desta terça-feira (19) mais 5 mil doses da Coronavac, vacina do Instituto Butantan que combate a Covid-19.
O imunizante será destinado a trabalhadores da saúde de toda a cidade, menos Hospital das Clínicas e Complexo Famema, que já estão em posse de 2.680 doses da mesma vacina, recebidas um dia antes.
A imunização na cidade foi iniciada na tarde de ontem, durante visita do governador João Doria (PSDB) no HC local.
Marília e região estão na fase vermelha do Plano São Paulo, em que só podem funcionar serviços essenciais. A ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na cidade tem variado entre 90% e 100% nas últimas semanas.
Com o segundo lote, que foi desembarcado por volta das 21h30 na sede da Secretaria da Saúde do município, o prefeito Daniel Alonso (PSDB) antecipou o lançamento do programa ‘Imuniza Marília’ de segunda (25) para a próxima sexta-feira (22).
Entre quarta (20) e quinta-feira (21), segundo o chefe do Executivo municipal, “as doses serão separadas e o programa de logística montado pelos servidores da saúde”.
As 5 mil doses serão encaminhadas aos demais hospitais da cidade, como Santa Casa e Hospital Beneficente Unimar (HBU), além dos postos de saúde. Vale lembrar que a imunização prevê a aplicação de duas doses.
Inicialmente apenas os trabalhadores da área da saúde serão imunizados. Em Marília a estimativa é que são necessárias 20 mil doses apenas para este grupo.
O município possui cerca de 240 mil habitantes. Com isso, serão 480 mil doses para vacinar toda a população local.
As 7.680 doses que chegaram na cidade até agora representam 1,5% do total necessário. Essa conta, no entanto, não pode ser levada ao pé da letra. Isso porque parte dos trabalhadores da saúde que atuam em Marília moram em outras cidades da região.
Durante a passagem por Marília na tarde desta segunda-feira, o governador não antecipou informações sobre o avanço da campanha para os idosos.
O programa estadual, incorporado ao programa nacional, prevê que a vacinação na população geral comece pelas pessoas com mais de 75 anos.
É pública a informação de que a falta de matéria-prima pode implicar no atraso da produção da vacina pelo Butantan.