Média móvel dos casos de Covid-19 segue elevada em Marília
Marília registrou na semana passada a maior média móvel de novos casos de Covid-19 e tal índice segue entre os maiores patamares registrados no município desde o início da pandemia.
Analisando os gráficos não é possível afirmar que Marília passa por uma segunda onda, já que desde o início das confirmações de pacientes com o novo coronavírus, em março, não houve uma queda significativa e prolongada na média móvel. Por aqui sequer teria passado a primeira onda.
Em alguns momentos, como no começo e no final de novembro, houve indicativo de queda na transmissão. No entanto, esses movimentos não se consolidaram e a média móvel voltou a subir rapidamente.
Em outubro a cidade registrou alguns picos na média móvel, mas os dados mais recentes – da semana passada – bateram o recorde.
No dia 9 de dezembro Marília registrou uma média móvel de 82,71. Antes disso, o valor mais alto registrado havia sido em 25 de outubro, quando a cidade chegou a 73,29.
No entanto, desde os últimos dias do mês passado esse índice vinha apresentando certa estabilidade, mas agora a tendência passou a ser de alta.
Ao mesmo tempo, o poder público municipal está em alerta com o crescimento da ocupação no número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) reservados para pacientes com positivo ou suspeita de Covid-19.
Entenda
A média móvel leva em conta todos os dias da semana – de domingo a sábado, de segunda a domingo e assim por diante.
Essa forma de acompanhar a evolução da pandemia dilui as oscilações bruscas provocadas pelo represamento dos dados em feriados e fins de semana, por exemplo.
Aos domingos, os números absolutos de casos confirmados costumam ser menores, por atrasos nos registros das informações.
Nos dias seguintes, esse atraso é compensado, o que acaba inflando os dados em dias úteis. A média móvel compensa essas variações.