Audiência discute orçamento de R$ 1,1 bilhão para 2021 em Marília
A Câmara de Marília realizou nesta quinta-feira (26) uma audiência pública para debate da Lei Orçamentária Anual (LOA) 2021. O orçamento de R$ 1,1 bilhão envolve dinheiro da Prefeitura, Câmara e administração indireta. O projeto de lei ainda deve ser aprovado pelo Legislativo até o final do ano.
Questionado, o secretário da Fazenda, Levi Gomes, afirmou que o orçamento do ano que vem será apenas 1,63% maior do que 2020.
De acordo com ele, o aumento foi “conservador” em decorrência das incertezas provocadas pela pandemia da Covid-19.
“Não sabemos o que vai acontecer com a economia. Por conservadorismo, nós mantivemos praticamente o mesmo orçamento de 2020. Havendo um aumento de receita, faremos o reajuste”, disse Levi.
“Se houver queda de receita, teremos que nos adaptar. Vamos conduzir conforme for acontecendo com a arrecadação e despesas”, completou o secretário da Fazenda.
Apenas dois vereadores participaram com questionamentos e considerações: Marcos Custódio (Podemos) e Marcos Rezende (PSD). Outras perguntas foram feitas por representantes do funcionalismo público.
Orçamento
A administração direta terá um orçamento de R$ 791,8 milhões – sendo que R$ 786,8 milhões são das secretarias municipais e R$ 18,8 milhões devem ser destinados para a Câmara.
O Instituto de Previdência do Município de Marília (Ipremm) tem um orçamento previsto de R$ 142 milhões e o Departamento de Água e Esgoto de Marília (Marília) de R$ 104 milhões.
O orçamento da Fundação Municipal de Ensino Superior de Marília (Fumes) é previsto em R$ 53,8 milhões e da Empresa Municipal de Mobilidade Urbana de Marília (Emdurb) é de R$ 13,7 milhões.
Ainda na administração municipal indireta, consta o orçamento de R$ 428 mil para a Fundação Mariliense de Recuperação Social (Fumares).
Secretarias
No caso do Executivo, a maior fatia dos recursos devem ser destinados para a pasta da Saúde, com orçamento previsto em R$ 224,7 milhões, seguido pela Educação, com previsão de R$ 212 milhões.
Na sequência aparecem a Secretaria de Administração (R$ 85,5 milhões), Planejamento Urbano (R$ 77,6 milhões), Obras Públicas (R$ 48,2 milhões), Meio Ambiente e Limpeza Pública (R$ 41 milhões) e Fazenda (R$ 16,4 milhões).
Outras pasta no ranking de distribuição de recursos são Planejamento Urbano (R$ 7 milhões), Esportes (R$ 6,9 milhões), Gabinete do Prefeito (R$ 6,2 milhões), Procuradoria Geral (R$ 5,8 milhões), Tecnologia da Informação (R$ 5,5 milhões) e Cultura (R$ 5,3 milhões).
Já as secretarias com menores orçamentos são Agricultura (R$ 2,2 milhões), Turismo (R$ 1,9 milhões) e Direitos Humanos (R$ 1 milhão).
Veja a íntegra do projeto de lei, [clique aqui].