Vereador mais votado em Marília quer ser presidente da Câmara
O candidato a vereador mais votado de Marília nestas eleições, Rogerinho (PP), afirmou em entrevista ao Marília Notícia nesta segunda-feira (16) que almeja disputar a presidência da Câmara para o próximo biênio.
“Tenho experiência na administração pública, já fui assessor na Câmara, trabalhei na assessoria do Ticiano Toffoli, trabalhei na Emdurb, presidi a Codemar, fiz parte da equipe do deputado federal Guilherme Mussi (PP)”, comentou.
Em sua primeira candidatura, neste domingo (15), Rogério Alexandre da Graça obteve 2.864 votos. Como assessor de Mussi, ele afirma ter conseguido emendas de R$ 5 milhões para a cidade, além de ambulâncias e outras conquistas.
Rogerinho também já teria articulado recursos para diversas entidades assistenciais do município e tem passagem pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo. “Tivemos muito apoio nesta eleição”.
Seu partido atingiu o objetivo traçado e conseguiu manter duas cadeiras na Câmara. A segunda será ocupada por Élio Ajeka (PP), que somou 2.359 votos.
Élio foi candidato a vice de Vinicius Camarinha (PSB) em 2016. Junto com ele e Abelardo Camarinha (Podemos), Ajeka foi condenado em segunda instância na Justiça Eleitoral por abuso de meios de comunicação, mas sua inelegibilidade está suspensa por força de recurso.
Hoje vereador pela mesma legenda, João do Bar (PP) obteve 1.629 votos e ficará como suplente. Já o vereador Maurício Roberto (PP), na mesma sigla, renunciou à reeleição alegando questões de cunho pessoal. Com isso, as duas cadeiras do PP no Legislativo local serão ocupadas por novos parlamentares.
Rogerinho lamentou a derrota de Paulo Alves (PP), indicado por seu partido como vice de Camarinha, mas ele contabilizaria apoiadores dentro da Câmara.
Também fizeram parte da coligação majoritária que ele compôs os vereadores eleitos Marcos Custódio (Podemos), Vânia Ramos (Republicanos), Engenheiro Nardi (Podemos), Ivan Negão (PSB) e Danilo da Saúde (PSB).
Com isso, a oposição a Daniel Alonso (PSDB) teria, em tese, maioria na Câmara, o que facilitaria a eleição do presidente por um membro do grupo.
Ao MN, porém, Rogerinho afirmou que está disposto a dialogar com o chefe do Executivo, que foi reeleito com 55 mil votos, 20 mil a mais do que Camarinha, o segundo colocado na disputa pela Prefeitura.
“Eu gosto muito de conversar, tenho um bom relacionamento com o Daniel. Antes de fechar as coligações, eu estive na casa dele, conversei com ele, mas infelizmente naquele momento não deu certo”, afirmou Rogerinho.